Com o mês de Maio quase a deixar-nos, não há nada melhor do que recordar os seus melhores momentos em fotografia.
No principio do mês, o Manel fez um ano e desde aí o tempo tem passado à velocidade da luz. Para celebrar o primeiro aniversário do Manel, fizemos um pequeno lanche em família.
Ainda sem andar, mas já a dar alguns passos sozinho, o Manel cresce à mesma velocidade que o tempo passa. De dia para dia notam-se pequenas diferenças e basta ver fotografias tiradas há umas semanas para as descobrir.
Maio presenteou-nos com dias de sol e a meteorologia própria da Primavera. Fomos passar o primeiro fim-de-semana à nossa querida casa de férias, no coimbrão, e o Manel pôs os pés na praia pela primeira vez. A experiência não foi do agrado do petiz, que começou a berrar quando viu o mar pela primeira vez. No entanto, amou brincar ao ar livre na relva e o descanso de um dia no campo soube-me pela vida.
Aqui pelo blog tentei, como sempre, trazer conteúdos variados e o gosto pela partilha de diferentes temas não para de crescer. Fica para Junho o desejo, recorrente, de partilhar vídeos de tutoriais de costura. Mas, como dizem os sábios: "Tudo a seu tempo!". Para Junho, ficam também por revelar os detalhes e datas do meu primeiro workshop de costura.
Amanhã começa o mês de Junho, com o dia da criança e o arranque da feira do livro, e espera-se que o mês continue com dias solarengos.
Por agora, deixo-vos os momentos mais doces do nosso mês de Maio!
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O dia atribulado de uma mãe pede refeições rápidas, mas saudáveis e nutritivas.
O ovo é um alimento super completo e as omeletes são um clássico perfeito para almoços não planeados. Para além de se fazerem num instante, podem se rechear com aquilo que mais se gosta, incluindo sobras de frango, vegetais ou aquele bocadinho de queijo que está à dias sem destino. Apesar de adorar aproveitamentos, as minhas omeletes de eleição são a simples com ervas ou a de espargos verdes.
O único "tema" das omeletes é a sua confecção. Há mil e um truques para a fazer, mas eu guio-me sempre por aquele que o meu pai me ensinou: lume brando e paciência. As omeletes devem ser cozinhadas sobre lume brando, para que fiquem cozinhadas, mas cremosas. Para mim, o segredo é apenas e só este. O resto está na habilidade de enrolar a omelete com a ajuda de uma espátula ou salazar, dobrada a meio ou em rolo.
A sugestão do recheio de hoje é a de uns belos espargos verdes com queijo mozarela, mas sintam-se à vontade para utilizar o que mais gostarem.
Espero que gostem da sugestão de hoje, para almoços ou refeições rápidas e simples de fazer!
Omelete de Espargos Verdes com Queijo
Para uma pessoa
Ingredientes:
-2 ovos
-5/7 espargos verdes (depende da grossura)
-Queijo mozarela q.b
-Azeite q.b
-Sal q.b
-Pimenta q.b
-Cebolinho q.b
Modo de preparo:
1- Arranje os espargos, partindo-os à mão no local aonde a haste se parte com a tensão das mãos. Escalde-os em água a ferver temperada de sal até estarem "Al dente". Quando estiverem no ponto, passe por água fria para parar a cozedura e reserve.
2- Parta os ovos para dentro de uma tigela, tempere com um pouco de sal, pimenta e cebolinho picado. Bata os ovos com um garfo.
3- Unte uma frigideira anti-aderente com um pouco de azeite e coloque sobre lume baixo para a aquecer.
4- Deite os ovos batidos na frigideira quente e rode a frigideira, espalhando os ovos sobre a sua superfície.
5- Quando a omelete estiver cozinhada, mas ainda com algum ovo cru disponha sobre ela os espargos e polvilhe com o queijo mozarela.
6- Enrole a omelete com a ajuda de uma espátula ou de um salazar, dobrando-a ao meio ou formando um rolo. Quando estiver bem douradinha, retire-a da frigideira e transfira-a para um prato. Sirva com uma salada de tomate e espargos cozidos em pedaços.
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O sol está a raiar e os dias pedem praia ou jardim.
Não sendo ainda época de férias, o bom tempo faz aproveitar os momentos de tempo livre no exterior. A pensar nisso e na época balnear que se avizinha, decidi mostrar-vos como personalizar um chapéu.
Os chapéus não só protegem do sol como também são óptimos para compor qualquer look de praia.
Pessoalmente, adoro usar chapéu e andava a precisar de um novo para me proteger nos dias quentes. Não queria gastar muito dinheiro, sobretudo porque entre praia e piscina os chapéus de palha acabam sempre por se danificar um pouco.
Fiquei super contente quando, numa ida ao IKEA, encontrei este chapéu de palha a um preço muito convidativo (3 € mais ou menos). Achei que era uma excelente opção, sobretudo se lhe desse um toque pessoal!
Andei às voltas a pensar como havia de o personalizar: se lhe colocava pompons, se bordava qualquer coisa, se o pintava, se guarnecia com uma fita... Até que, de tanto "mexe, mexe" decidi colocar uma fita básica e fazer uma ligeira mudança da parte frontal da aba. Afinal é importante andarmos protegidas, mas com abas muito grandes torna-se complicado apanhar sol no rosto.
Encontrei desta forma a solução perfeita, entre o clássico laço e a aba de chapéu perfeita, que me permite andar protegida mas com a face à mostra.
O DIY em si é muito fácil e rápido de realizar, sobretudo se usarem uma fita de compra. Num instante e por pouco dinheiro ficam com um chapéu novo para o verão!
Espero que gostem desta sugestão, perfeita para a praia ou para a piscina!
Como personalizar um chapéu de palha - DIY
Materiais/aviamentos:
- Chapéu de palha (comprei o meu no ikea)
- 1,50 de fita decorativa larga (gorgurão, fita de seda, fita de nastro ou outro) OU retalho de tecido para costurar a fita
- Alfinetes
-Agulha de coser
-Linha invisível transparente (usei da marca coats)
Como fazer:
Caso decida fazer a sua própria fita, siga os passos a baixo. Se preferir uma fita de compra ignore este parte do tutorial.
Para costurar a sua fita:
1) Corte um rectângulo com as seguintes dimensões:1,50 cm X 13 cm (os valores de costura estão incluídos: 1,5 cm).
2)Dobre o rectângulo ao meio (no sentido do comprimento) e passe a ferro.
3)Com uma caneta hidrossolúvel desenhe em cada ponta do rectângulo uma linha a 45 graus. Tenha em conta que as linhas devem ser simétricas uma à outra, para que as pontas fiquem iguais.
4)Para costurar a fita, comece a costura por uma das pontas, guiando-se pela linha previamente traçada. Prossiga com a costura pelo comprimento do rectângulo, respeitando a margem de costura de 1,5 cm. Não se esqueça de deixar uma abertura a meio de forma a virar o trabalho para o direito. Acabe a costura na ponta oposta à que começou. Abra as costuras com o ferro e apare o excesso de tecido. Volte a fita para o direito pela abertura deixada.
1) Envolva a fita à volta da copa do chapéu. Centre a fita de modo a que as pontas fiquem do mesmo tamanho e fixe com alfinetes. Esta será a parte de trás do chapéu.
2) Vire o chapéu para a frente e marque com um alfinete o centro do chapéu e da fita, não é necessário uma grande precisão. Cosa a fita com linha invisível, guiando-se pela marcação previamente realizada.
3)Tomando de novo as costas do chapéu, cosa as pontas da fita uma à outra com linha invisível, pela marcação feita no passo 1.
4) Faça um laço com as pontas da fita e ,caso deseje, dê um ponto no interior das laçadas de forma a fixar bem o laço.
5) Para modificar a frente do chapéu, faça uma dobra de 10 cm na aba frontal do chapéu.Fixe a dobra com alfinetes e experimente o chapéu antes de coser a dobra. Quando estiver do seu agrado, cosa com a linha de costura invisível pela beira da aba que dobrou.
O chapéu está pronto a utilizar!
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Não foste planeado. Foste a surpresa inequívoca pela qual se espera a vida toda. És como uma concha que se encontra à beira-mar, daquelas com um buraquinho por aonde se passa um fio para fazer colares, banais mas tão especiais.
Afinal ser mãe ou pai é a banalidade mais especial de sempre. Quase toda a gente tem filhos, mas cada um os vive dentro da raridade que eles nos fazem sentir.
Cada filho é uma concha, daquelas corriqueiras, mas com o seu próprio e extraordinário desenho. Com as suas falhas e matizes de cores, uns mais polidos e esculpidos que outros, uns mais pequenos e outros maiores. Dentro de todos eles há uma pérola, uma pérola que se vai conhecendo todos os dias. E essa pérola é a maior surpresa de todas, porque planos à parte não há nada que preveja a grandiosidade de conhecer um filho.
Planos à parte também não há nada que nos prepare para ser pais. Podem inventar os cursos, os livros, as teorias e os bê-a-bás todos que quiserem... Não há nada que nos prepare para a emoção, para os medos e angústias, para a alegria esfuziante, para o aumentar e encolher do coração.
Todos os ensinamentos de puericultura e pedagogia são valiosos e válidos, mas não são eles que nos agarram
nas noites mal dormidas, nas birras ou nas dificuldades resultantes de criar um filho. Com mais ou menos dinheiro, com mais ou menos ajudas: há sempre um minuto de angústia, há sempre um "aí Jesus". E o que nos segura é o instinto e o poder sobre-humano que um filho nos dá.
No que não é de ciência, não há nada que prepare a alma de uma mãe ou de um pai. Vai-se aprendendo, vai-se gerindo, vai-se sentindo, vai-se crescendo. Crescendo em concordância com a concha que se planeou ou não conhecer, em conjunto e sempre de mão dada.
O mágico deste passeio, o de criar, é o de crescer com quem se está a ensinar. É o ensinamento mais recíproco e altruísta que conheci até hoje.
Não te planeei como as notas desgrenhadas que faço, não te previ tão cedo no tempo. Desejei conhecer-te desde que soube de ti, adorei-te quando te vi e há mais de um ano que me apaixono todos os dias. Tornas apaixonante o amor mais incondicional da vida.
És a concha mais rara que conheço, dentro de ti há o som do mar e os sonhos do mundo inteiro. Há a esperança não de um mundo melhor, mas a verdade dos dias felizes e cheios.
Foste o depois do antes que vai ficar para sempre com um pedaço de mim, para qualquer lado que vás. Trocaste os ponteiros ao relógio a a história ao tempo.
És como uma concha, guardo a tua pérola no bolso e levo-a comigo para qualquer praia que vá. Trocas e baldrocas à parte, foste o melhor que a vida me trouxe à costa.
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Almoços de verão querem-se simples, rápidos e frescos.
Já vos falei das minhas saladas preferidas para o tempo quente, mas as sanduíches também são outro clássico desta altura do ano. Uma das minhas predilectas leva salmão e queijo creme com umas folhinhas de agrião para refrescar. Quando bati olhos nestes bagels de sementes (à venda no pão de açúcar ou Jumbo) o destino deles foi imediato: bagel de salmão com queijo creme. Não sendo propriamente uma receita, não quis deixar de partilhar com vocês esta combinação de sabores que adoro!
Espero que gostem desta sugestão fresca e rápida, perfeita para uma refeição leve de verão!
Bagel de Salmão Fumado
(Ingredientes para 1 Bagel)
Ingredientes:
- 1 pão tipo bagel
- 2 tranches de salmão fumado
-Agriões ou espinafres baby q.b
-2 colheres de sopa de queijo creme(bem cheias)
-1 colher de café de mostarda
-Cebolinho q.b
- 1 dente de alho pequeno
-1/4 de cebola roxa
-Sumo de limão q.b
-Pimenta q.b
Nota: Se quiserem variar, substituam os agriões/espinafres por uns espargos verdes escaldados ou por abacate fatiado, fica delicioso!
Modo de preparo:
1- Se desejar aqueça um pouco o bagel na torradeira. Enquanto o bagel aquece, coloque numa taça o queijo creme, a mostarda, umas gotas de sumo de limão e o cebolinho. Mexa bem e tempere com pimenta e alho picado finamente. Reserve.
2- Corte o bagel ao meio e barre o preparado do queijo creme numa das metades. Para montar o seu bagel, disponha por cima do creme as duas tranches de salmão fumado e sobre ele coloque algumas folhas de agrião e cebola roxa picada. Sobreponha com a outra metade do bagel e sirva.
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A roupa para bebé é uma perdição e ter uma linha de roupa para bebé e criança é um projecto que revisito com frequência.
No entanto, descobri através do blog, o gosto de ensinar a costurar e, por isso, ando a pensar em organizar workshops de costura para bebé. Enquanto ainda não tenho tudo alinhavado, vou partilhando por aqui, como de costume, tutoriais e moldes de peças para bebé. Não só porque as peças de bebé são de fazer suspirar um coração gelado, mas porque são rápidas de fazer e muitas vezes despertam o interesse pela costura. Falo por mim, que ainda sem bebés à vista me apaixonei por costurar roupa para os mais pequenos, paixão essa que acho ser para a vida!
Para não aborrecer quem não acha particular piada, vou intercalando com outros projectos que me aquecem a alma, mas para quem gosta fica a promessa de mais projectos de costura para os pequeninos!
Já tinha saudades de costurar para menina e apesar de não ter nenhum bebé em vista, achei que era boa ideia dedicar um projecto ao outro género, porque afinal passo a vida a costurar para menino.
Sendo que já vos trouxe um cueiro básico, hoje decidi vos ensinar a fazer outro tipo de vestido comprido para bebé.Trata-se de um vestido com um peitilho ondulado, perfeito para usar por cima de uma camisa de cambraia ou nos dias de muito calor só a tapar a fralda. O vestido em si é muito simples e rápido de executar, sendo que a parte mais complexa é a de costurar as "ondinhas" do peitilho. No entanto, fiquem desde já descansados porque ensino-vos um truque para o fazer.
O molde que disponibilizo é para a chamada "primeira idade", um 0/3 meses, mas pode ser facilmente adaptado para tamanhos maiores. Fica desde já a sugestão e se desejarem que o adapte para outras idades, talvez como vestido mais curto ou até como fofo, sintam-se à vontade para fazer esse pedido.
Deixo-vos então com o tutorial deste vestido, super fresquinho e fácil de fazer, perfeito para os dias de verão das vossas pequeninas!
Vestido com peitilho ondulado - D.I.Y
Para 0/3 meses
Materiais/Aviamentos:
- Retalho em piqué branco
- Tecido de algodão
- Materiais de costura básicos: tesoura, giz de alfaiate ou caneta hidrossolúvel, alfinetes, linhas, máquina de costura...
Notas:O molde que disponibilizo são um tamanho 0/3 meses.
Para obterem o molde do peitilho ondulado, basta seleccionar o molde, clicando na hiperligação e transferir o ficheiro para o vosso computador, depois é só imprimir. Quando imprimirem o molde tenham o cuidado de imprimir em tamanho real ou "actual size", para confirmar se a impressora está a imprimir correctamente devem ir às suas propriedades.
Os valores de costura estão incluídos neste tutorial e molde, aparecendo sempre indicados nas explicações.
Aconselho a lerem com atenção todo o tutorial antes de começar a sua execução.
Como fazer:
Plano de corte:
Tecido para o peitilho:
Cortar com o tecido dobrado:
Um rectângulo com as seguintes dimensões:
50 cm X 12 cm
Tecido para a saia e para as alças:
Saia
Cortar com o tecido singelo:
103 cm X 47,5 cm
Alças
Cortar com o tecido dobrado:
23,5 cm X 8 cm
Valores de costura incluídos
Como fazer:
1 - O peitilho
a) Imprima e recorte o molde do peitilho ondulado.
Se desejar transfira o molde para um pedaço de cartolina, de forma a ser mais fácil desenhar o seu contorno no tecido.
Dobre um dos rectângulos que cortou para o peitilho ao meio (no sentido do comprimento) e com o tecido do avesso. Deixe uma margem de 1,5 cm a partir do fundo do tecido e fazendo coincidir a parte recta do molde a esta margem desenhe o contorno do peitilho com uma caneta hidrossolúvel. Deve, da mesma forma, fazer coincidir o meio do molde à dobra do tecido.
Desdobre o rectângulo e desenhe de forma simétrica a outra metade do peitilho, nunca se esquecendo da margem inferior de 1,5 cm.
Sobreponha o rectângulo aonde desenhou o molde ao outro rectângulo que cortou para o peitilho, unindo ambos pelo direito do tecido. Dobre a margem de 1,5 cm que deixou e fixe com dois alfinetes. Da mesma forma, fixe os dois rectângulos com alguns alfinetes.
Guie-se pelo contorno que desenhou e cosa o peitilho, costurando os dois rectângulos um ao outro. Se necessário reduza a velocidade da máquina e costure mais devagar, dando especial atenção aos "centros" das ondas. O truque para que as ondas fiquem perfeitas é enfiar a agulha até ao fim no centro da mesma, levantando depois a agulha de forma a continuar a a costura da onda a seguir.
Quando tiver costurado as ondas do peitilho corte o excesso de tecido à volta das mesmas, deixando uma margem de 0,5cm. Realize um pequeno corte no "centro" das ondas e abra as costuras com os dedos.
Volte o peitilho para o direito e passe com o ferro, virando totalmente a margem inferior de 1,5 cm para o interior do peitilho.
O peitilho está feito, reserve.
2 - A saia do vestido
Comece por fazer as bainhas laterais da saia. Realize uma dobra de 0,5 cm e passe com o ferro. Faça uma segunda dobra igual e torne a passar com o ferro. Repita o processo para a outra lateral e costure ambas as bainhas à máquina.
O topo da saia é maior do que o peitilho, logo o mesmo tem que ser embebido de forma a ficar mais pequeno. Para tal, franza o topo do tecido. De forma a facilitar o trabalho aconselho que divida o trabalho em dois, isto é, deve franzir em primeiro uma metade do topo da saia e depois a outra metade. No final do processo, o topo da saia deve ficar com o mesmo tamanho da base do peitilho e as "pregas" do franzido equilibradas. Se não sabe franzir tecido, sugiro que veja este vídeo explicativo.
Para a bainha inferior da saia, comece por realizar uma dobra de 1 cm no baixo da saia e passe com o ferro. Faça depois uma dobra de 5 cm e torne a passar a ferro. Pesponte a bainha à máquina ou faça um ponto à mão invisível.
A saia está pronta, coloque de lado até ser altura de compor o vestido.
3- As alças do vestido
Dobre os rectângulos que cortou para as alças ao meio e passe com o ferro, sendo que o direito ficar voltado para dentro. Faça uma costura em L, cosendo as laterais e um dos topos do rectângulo. Abra as costuras com o ferro e corte o excesso de tecido com uma tesoura em Zig-Zag. Volte as alças para o direito e passe com a ferro.
As alças estão pronta, reserve até ser altura de compor o vestido.
4- Montar o vestido
Para montar o vestido, comece por fixar as alças à saia. Prenda as alças à saia com um ponto de alinhavo, fixando apenas a ponta da alça que não foi cosida, a 5 cm das laterais da saia. A outra ponta da alça deve permanecer solta, sendo costurada apenas no final.
Para costurar o peitilho à saia, faça coincidir a base do peitilho sem dobra ao do topo da saia, ao qual fixou as alças. Tenha em conta que o peitilho deve ter a dobra que realizou voltada para cima e que a saia deve estar do lado avesso.Fixe com alfinetes e costure à máquina, guiando-se pela dobra do peitilho, cosendo o peitilho e as alças à saia.
Depois de ter costurado este lado do peitilho à saia, coloque o excesso desta costura para dentro do peitilho e passe a ferro, de forma a esconder a costura. Fixe com alfinetes e pesponte pelo direito à máquina, finalizando desta forma a costura do peitilho à saia. Tenha em conta que deve colocar as alças para cima de forma a não as costurar.
Realize uma casa no lado esquerdo do peitilho e cosa um botão no lado oposto.
Cosa, com um ponto invisível à mão, a ponta da alça que falta a uma distância de 10 cm da outra. Repita o processo para a segunda alça. Se desejar pode coser, da mesma forma, a alça com um ponto recto à máquina. Desta forma se for necessário ajustar a alça ao bebé basta descoser a costura e ajustar o comprimento à medida desejada.
Dobre o peitilho ao meio e passe com o ferro.
O vestido está pronto a oferecer, a utilizar ou a esperar pelo bebé que o vai habitar!
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As birras e o choro fazem parte da gincana que ser mãe é. Traduz-se numa prova de obstáculos, com saltos, peripécias e uma certa de dose de loucura. O maravilhoso de toda esta loucura assistida, desta corrida pela sanidade, é que no final da meta está sempre o primeiro prémio à espera.
A recompensa está sempre lá. É omnipresente nas birras e no choro, mas é garantida pela certeza de que por eles vale tudo a pena. Mesmo que haja um lusco fusco que nos faz praguejar à nossa senhora dos agriões.
Vale a pena, para um dia não ter pena de não ter vivido tudo na proporção grandiosa que ser mãe é.
{E depois da tempestade vem sempre a bonança, neste caso depois do choro vem o mimo.}
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O verão está a chegar e com ele entramos na "época" de uma série de frutas que eu adoro! As cerejas e os morangos já começaram a aparecer e agora estou à espera de uns pêssegos que me façam as delícias.
Este ano a excitação é um bocadinho maior, sendo que à excepção dos frutos vermelhos o Manel já pode comer a fruta toda. Por isso, fico em êxtase quando vejo uma fruta de verão nova que o Manel já pode provar.
No fim de semana, comprei as primeiras nectarinas e alperces do ano, mas foram uma desilusão! Eram tão ácidos que nem nós os conseguíamos comer, quanto mais o Manel!
Para os aproveitar e não estragar fruta, ponderei fazer uma compota rápida para o Manel, com pasta de tâmaras, mas sou-me melhor um belo crumble. Os alperces também iam entrar na receita, mas quando os tirei do frigorífico já estavam todos tocados e não tinham qualquer aproveitamento!
Podem fazer esta receita com qualquer fruta, utilizando apenas uma ou várias combinações de fruta. O importante é aproveitar e evitar estragar comida, à qual se pode dar uma nova e maravilhosa vida! É o caso deste delicioso crumble, mas podia ser uma compota rápida ou uns gelados de fruta!
Espero que goste deste crumble rápido e fácil de fazer, perfeito para comer como sobremesa ou como lanche!
Crumble de Nectarinas
Para 4 pessoas
Notas: Se as nectarinas forem bastante doces, podem-lhes juntar umas gotinhas de sumo de limão. Se preferirem podem utilizar outras bolachas na confecção desta receita, julgo que uns biscoitos de amêndoa ou de coco devem resultar bastante bem!
Ingredientes:
- 4 a 5 nectarinas médias
- 2 colheres de sopa de açúcar mascavado
- 7 a 8 bolachas tostadas ou outras da sua preferência
- 3 colheres de sopa de aveia
- 1 colher de sopa de amêndoas laminadas
- 2 colheres de sopa (rasas) de manteiga
Modo de preparo:
1 - Descasque e descaroce as nectarinas. Corte em quartos e depois ao meio, ou seja, em pedaços de tamanho médio. Coloque numa taça e adicione o açúcar mascavado, misture bem e reserve.
2 - Pique as bolachas na 1-2-3, até obter uma "farinha" de bolacha. Numa tigela, misture a bolacha triturada, a aveia a amêndoa e a manteiga. Com as pontas dos dedos, misture a manteiga com os restantes elementos até obter uma espécie de "areia". Reserve.
3 - Coloque as nectarinas e os seus sucos numa assadeira, previamente untada com um pouco de manteiga, e cubra com a mistura da bolacha triturada, da aveia e da amêndoa.
4 - Leve ao forno, previamente aquecido a 180º C, por 15/20 minutos ou até estar bem douradinho. Sirva com uma colherada de iogurte grego, polvilhado com um pouco de canela e regado com um fio de mel!
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Sem um pingo de maldade,nem um nem outro. Dão trabalho,são exigentes e pouco pacientes. O Manel tão depressa o idolatra como lhe está a puxar o rabo. O brutus tanto lhe lambe os pés como o ignora como se ele fosse um indigente. São a minha companhia constante,todos os dias. São meus, para sempre. Ter um cão e um bebé exige tanto de amor como de cuidado. Mas é o amor que faz o circo girar, todos dias, constante com a inconstância do ser.
{É o meu circo, com brinquedos no chão, de um e de um outro, lambidelas e ladrares inoportunos, chamadas de atenção e puxões de orelhas. O circo, que me testa a paciência e faz sucumbir em mim a vontade de ir para um retiro espiritual, é o circulo que me torna íntima do amor. As artes circenses nunca foram o meu forte, mas a acrobacia da vida coloca tudo em perspectiva. E este é o circo que faz o meu coração bater. A uma cadência sem batuta, sem notas, sem mestre. Apenas, com os olhos posto no que é me sentir única e exclusivamente feliz. }
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Abro a semana, aqui no blog, da melhor forma : com um D.I.Y fresquinho!
O projecto que vos trago hoje é um porta-panos da loiça, perfeito para pendurar os atoalhados de cozinha! Aproveitei o facto de precisar de um porta-panos da loiça para a casa do Coimbrão e fiz dois exemplares, um para colocar lá e a outro para oferecer à Sandra, que fazia anos. Como não podia deixar de ser, tinha que partilhar o tutorial com vocês.
Este porta-panos da loiça é feito a partir de uma colher de pau, dando assim outra funcionalidade a este utensílio de cozinha! Podem comprar uma colher de pau para o efeito ou aproveitar uma que não utilizem para cozinhar. O projecto em si é muito simples de realizar, apenas exige algum engenho para colocar as ferragens que transformam uma simples colher de pau num porta-panos da loiça! Este engenho foi-me transmitido pelo meu habilidoso pai, fazendo deste tutorial um projecto a duas mãos!
No que toca à parte decorativa da colher, decidi utilizar algumas tintas e linhas como elemento de destaque. No entanto, podem personalizar as vossas peças da forma que mais gostarem!
Ainda não pendurei a minha colher, visto não ser cá para casa, mas basta pregar umas escápulas no local aonde se deseja colocar o porta-panos!
Partilho, agora, todos os detalhes e truques que utilizámos para realizar este maravilhoso porta-panos! Espero que gostem e caso surja alguma dúvida não hesitem em deixá-las na caixa de comentários.
Notas: Sugiro que escolham uma colher de pau com um cabo largo e alguma espessura. As medidas que menciono são para uma colher de pau que encontrei na loja Tiger, mas podem adaptar às que encontrarem para fazer o projecto.
Como fazer:
1 - Fazer as marcações para o furos:
Comece por fazer as marcações para os furos com um lápis de cor castanha, fácil de apagar. Realize as seguintes marcações:
No topo da colher de pau:
Faça a primeira marcação a 2 cm do inicio do cabo da colher de pau
Faça a segunda marcação a 18 cm da primeira marcação ou a 1 cm antes do inicio da parte côncava da colher
Na frente da colher de pau:
Faça a primeira marcação no centro da frente do cabo da colher de pau
Faça as outras duas marcações a 5 cm da primeira marcação que fez, uma de cada lado.
2 - Fazer o furos:
Nos locais aonde realizou as marcações faça com a ajuda das sovelas pequenos furos.
Para tal, comece por fazer um furo com a sovela mais fina, fazendo alguma pressão para baixo de forma a "romper" a madeira. Depois de sentir que já furou a madeira, rode a sovela no sentido do ponteiro dos relógios de forma a criar um pequeno furo. Para tornar o furo ligeiramente maior, retire a sovela fina e alargue o furo com a ajuda da sovela mais grossa.
Realize o mesmo processo nas restantes marcações.
Lixe ou apare com o x-acto o excesso de madeira resultante dos furos realizados.
3- Colocar os pitons
Enrosque os pitons nos dois furos realizados no topo da colher de pau.
Comece por enroscar um dos pitons, num dos furos, à mão e até sentir alguma resistência. Quando já não conseguir apertar mais o piton à mão, recorra à ajuda de uma da sovelas. Para tal, enfie a sovela na argola do piton e vá dando "meias-voltas" com a sovela, garantindo que o camarão fica direitinho. Enrosque o camarão até ao limite das pequenas ranhuras do mesmo.
Repita o mesmo processo com o outro piton. Para efeitos de acabamento, tenha em atenção que ambos os pitons devem ficar "virados" para o mesmo lado.
4 - Colocar as escápulas
Enrosque as escápulas nos três furos realizados na frente da colher de pau.
Comece por enroscar uma das escápulas, num dos furos, à mão e até sentir alguma resistência. Quando já não conseguir apertar mais a escápula à mão, recorra à ajuda de um alicate de pontas fechadas. Para tal, segure a escápula na base do mesmo e vá rodando a colher de pau, em movimentos contínuos paralelos ao alicate até ter enroscado a escápula até ao final das ranhuras. Certifique-se que a escápula está direita.
Repita o mesmo processo com as outras duas escápulas.
5 - Decore a colher de pau
Pinte a colher de pau consoante o seu gosto. Para evitar pintar as ferragens, tape-as com um pouco de fita de papel. Se desejar realizar riscas ou pintar apenas uma parte da colher como eu fiz, utilize a fita de papel para isolar a tinta. Lembre-se que deve deixar a tinta secar antes de descolar a tinta de papel. Pode pintar a colher toda ou apenas uma parte, fazer pintinhas ou bolas, desenhos e outros motivos que goste... A imaginação é o limite!
Para além da pintura, decidi decorar a minha colher de pau com algumas linhas de algodão, umas borlas e um pompom.
Para enrolar a linha, basta atar a linha ao local da colher que se quer adornar e ir enrolando a linha à mesma. Tenha em conta que os nós devem ser deixados na parte de trás da colher.
Para fazer as borlas segui este método, sendo que fiz uma com duas cores e outra apenas com uma.Depois, atei-as à colher, fazendo passar uma linha pelo seu topo e dando-lhe um nó pelo buraco do cabo da colher.
Fiz o pompom seguindo esta técnica, que utiliza um garfo, e depois atei-o á colher com um pequeno nó utilizando as pontas do fio.
6 - Pendurar
Escolha o local aonde quer pendurar o seu porta panos da loiça e faça duas marcações com a distância dos pitons do topo da colher de pau. Nessas marcações, pregue duas escápulas (das de pregar) e assente sobre elas a colher de pau. O seu porta panos da loiça está pronto a utilizar!
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