Março marçagão, manhãs de inverno tardes de verão.
O provérbio confirmou-se e a maior parte dos dias de Março foram assim, o que permitiu alguns passeios, sobretudo agora que temos uma bengala que cabe no elevador sem precisar de ser desmontada em mil e uma partes.
Mães e pais que estão à espera de bebé aqui fica o aviso: verifiquem as medidas dos vossos elevadores ou correm o risco de precisarem de comer um porco inteiro para sair de casa com os vossas crias.
No meu caso a verdade é que quisemos um carrinho confortável para o Manel e esquecemos-nos de o medir antes de o comprar - o resultado foi não caber no elevador sem ser desmontado e os passeios tornaram-se mais difíceis por causa disso.
Julgo que é preferível investir num bom marsúpio para os primeiros meses e num carrinho que seja maneirinho.
Divagações sobre meios de transporte à parte, aproveitámos a nova aquisição e os dias melhores para passear.
Em Março tivemos várias datas a celebrar: o primeiro dia do pai, os anos do avô e os anos do pai. Foi um mês em festa.
No fim do mês, dissemos um até já ao pai que foi trabalhar umas semanas para o País de Gales. E assim foi, rápido e delicioso. Uns dias mais frios do que outros, uns com um sol e um cheiro a Primavera que me fazem desejar imensamente o verão.
Não sei se é por ter tido um dia de praia, mas acho que nunca tive tanta vontade que o verão viesse em força.
Lá para Agosto estou a desejar o conforto de um chá quente e de mantas, mas por agora só penso em praia e em pernas rechonchudas ao léu.
A pensar nisto, também comecei a organizar o guarda-roupa de verão do Manel. Quero aproveitar o tempo livre que tenho para fazer, para ele e para a mim, o máximo de peças de roupa que conseguir. Tempo esse que corre à velocidade da luz e que parece como sempre não ser suficiente...
Daqui a sete dias o Manel faz 11 meses e depois começo-me a preparar para o facto de ele ir fazer um ano. É sempre um misto de pura alegria e excitação polvilhados com um pingo de saudade.
Cada vez maior e mais pesado, quase a andar e com tendência para o disparate e para a traquinice.
Que venha Abril, de preferência sem águas mil.
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Já vos falei aqui da minha "dificuldade" de inserir o peixe nas refeições cá de casa. A verdade é que devíamos comer peixe todos os dias, mas não o fazendo tento pelo menos manter um número de 4/5 refeições de peixe por semana.
Estou por isso sempre à procura de receitas de peixe que fujam à rotina do grelhado/forno/frito/cozido. Porque há formas deliciosas de o fazer e podemos procurar alternativas ao lugares comuns. Não é que um peixe no forno não seja delicioso, assim como um pelo peixe grelhado ou uns filetes fritos com arroz soltinho. Mas, às vezes apetece variar um bocadinho.
Confesso que gosto muito de receitas "disfarçadas" e esta é uma das minhas preferidas. Este empadão de atum junta todos os factores que mais gosto num prato: é saboroso, barato e reconfortante. É um prato estilo comida da avó, tão típico de um empadão de carne, mas nesta versão com um delicioso recheio de atum. Ainda por cima é uma excelente forma de dar nova vida às conservas que temos na dispensa! Neste caso, utilizo atum e tomate em lata porque acho uma excelente solução para o dia-a-dia, contudo podem utilizar atum e tomate fresco se assim o preferirem.
Se quiserem variar do empadão de batata, podem aproveitar o recheio e utiliza-lo com com arroz ou massa. Também podem experimentar fazer o empadão com puré de batata doce ou uma mistura de batata normal e cenoura, julgo que deve ficar espectacular.
Para além de ser delicioso, é rápido e fácil de fazer e julgo ser uma boa opção para pôr a pequenada a comer peixe. Se sobrar, é daquelas refeições boas para levar na marmita. Digo se sobrar, porque é daqueles pratos que são tão gulosos que apetece comer do tabuleiro.
Espero que gostem deste clássico reinventado de confort food!
Empadão de Atum
Para quatro pessoas
Ingredientes:
Para o puré:
- 5 batatas médias
- 60 gramas de manteiga
- 100 ml de leite
- Noz-moscada q.b
- Sal q.b
Para o recheio:
- 2 latas de atum em azeite
- 1 cebola média
- 1 dente de alho
- 5 colheres de sopa (bem cheias) de tomate em pedaços de lata
- 1 colher de chá de concentrado de tomate
- 1 colher de café de massa de pimentão
- 1 colher de sopa (rasa) de farinha
- Azeite q.b
- Sumo de limão q.b
- Sal q.b
- Pimenta q.b
- Coentros q.b
- Uma pitada de açúcar
Modo de preparo:
1 - Comece por fazer o puré, para tal comece por descascar as batatas e corte-as em pedaços médios. Leve-as a cozer numa panela com água temperada de sal. Quando estiverem cozidas reduza-as a puré com a ajuda de um passe-vite. Adicione a manteiga e leve ao lume mexendo sempre para que a mesma derreta. Junte o leite e vá sempre mexendo até o puré estar cremoso e livre de grumos. Se for necessário pode juntar mais leite, no entanto quando faço puré para empadão gosto que tenha mais consistência porque deslaça sempre um bocadinho quando vai ao forno. Tempere com noz-moscada e sal, reserve.
2 - Para o recheio de atum, comece por picar finamente a cebola e o alho. Leve ambos a refogar num bom fio de azeite até a cebola estar translúcida. Quando a cebola estiver bem refogada adicione o tomate em pedaços de lata e o concentrado de tomate. Misture o refogado e tempere com sal, pimenta, massa de pimentão e uma pitada de açúcar. Junte o atum previamente escorrido e mexa bem o preparado. Deixe o preparado apurar durante uns minutos e permita que o molho liberte algum líquido. Adicione a farinha ao molho e refresque com umas gotas de sumo de limão e coentros frescos picados. Retire do lume.
3 - Unte um tabuleiro de ir ao forno com um pouco de azeite e monte o empadão. Comece por colocar uma camada de puré, depois o recheio e finalize com outra camada de puré. Se desejar faça uns riscos decorativos com um garfo ou salpique com um pouco de azeite. Leve ao forno até estar bem douradinho e sirva com uma salada verde.
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Vou tentar te escrever sem te chorar, o que na medida do possível é um tanto ou quanto impossível. Dizer que me inspiras é pouco, ensinaste-me tanto, nas mais variadas formas e feitios que o verbo carrega. Nunca me vou esquecer do que o meu pai, teu genro, me disse quando morreste: "A maior herança que ele te deixa é o que tu tens dele e o que ele te ensinou. Honra isso naquilo que fizeres." Não sei se as palavras foram exactamente estas, mas sei que foi aquilo que delas absorvi.
A lágrima é me fácil e já me escorre pela cara, talvez por seres no patamar das exigências uma das que mais rege a minha forma de estar e de viver. Ou por todos terem por ti tanta consideração e estima que seja difícil as mais belas e perfeitas palavras corresponderem ao ínfimo do que eras. Sinto que nunca são suficientes e que fica sempre algo por dizer.
Em pequenina e sem análises de ser, eras o meu avô. Apenas o meu avô, o meu vôvô que me levava em aventuras e a conhecer mil e uma pessoas em meia hora de caminho. Eras um herói que andava de mão dada e que me tratava como se fosse sua igual, mas com o carinho e protecção tão próprio dos avós.
Hoje vejo para além das maravilhas do olhar de uma criança. Eras um homem bom, um homem bom que como todos os homens bons tinha defeitos e teimosias. Essas são particularidades do ser que todos temos, são detalhes que fazem dos heróis homens, são detalhes que fazem dos homens heróis. Hoje são detalhes que nos fazem rir quando te recordamos, porque são traços do dia-a-dia que observamos uns nos outros. Contas feitas e saldadas são memórias. E as memórias tem de tão particular a singularidade de quem as viveu. E vivemos todos os teus traços, desde do homem que iluminava qualquer sala quando nela entrava, qual Humphrey Bogart qual que, até ao que tinha que ter o jantar na mesa às sete e meia mesmo nos dias longos de verão. Vivemos-te e tu ensinaste-me que o riso comanda a vida e que não há razão de a viver sem "joie de vivre".
Aprendi tanto contigo que é difícil enumerar as lições sem outra aparecer logo a seguir na minha mente.
Observar, observar os detalhes do ser humano, assim como o detalhes das hortênsias quando as pintavas a pastel de óleo. Com paciência, observar e estudar o sujeito. Uma hortense é composta por várias flores pequeninas, não é apenas uma flor. A singularidade da flor foi uma lição de pintura, mas nela estava uma forma de ver o mundo. Há mais do que um todo, há vários que o compõem com a beleza e dificuldade que o ver implica.
Cair, cair de bicicleta não é nenhum drama e não há nenhum motivo que nos impeça de voltar a pedalar. Na vida, somos sempre crianças a aprender a andar de bicicleta sem rodinhas. É impossível que não se caia dela umas quantas vezes e um arranhão no joelho pode valer mais do que um percurso sem percalços. Ensinaste-me a lamber a ferida durante uns segundos e mostraste-me que era mais divertido andar de bicicleta do que ficar a chorar sobre uma esfoladela.
Igualdade, igualdade de género. A avó queria que eu bordasse e fizesse cópias à mão. Eu queria andar a saltar de galho em galho e sujar-me com a terra do quintal. Sobretudo queria andar contigo de um lado para o outro, fosse para aonde fosse, horas sem fim e sem limites. Hoje tenho pena de não ter aproveitado os ensinamentos da avó, mas não guardo nenhum arrependimento por os ter gasto em aventuras e caminhadas ao teu lado. As brincadeiras de rapaz não existem, nem as de menina. A liberdade que me permitiste ter ao teu lado ensinou-me a delicadeza da igualdade de género. Mostrou-me que somos iguais sem o ser e que é de pequenino que se ensina a liberdade de escolha, sem pressões ou restrições de brincadeiras. Hoje gosto mais de bordar, de costurar e de coisas de "menina", a liberdade de subir às árvores permitiu-me encontrar magia e aventura em actividades mais calmas. Contudo, a rebeldia da trepadora de árvores continua em cada corte que a minha tesoura faz, em cada ponto que a minha agulha dá.
Conhecer, conhecermos-mos uns aos outros. Quando me lembro de ti sinto que te podia ter descoberto por mais mil e um anos, terias de certo me ensinado mais mil e uma coisas. Formaste-me sem me toldar, sem eu perceber, com o carinho e ternura com que nos chamavas riqueza. A mãe e eu temos saudades dessa palavra ou apenas do som da tua voz quando a proferias. Mas, o curioso é pensar que se sou mais rica a ti, em parte, o devo. Bebi inspiração na tua forma despojada de ser, ensinaste-me a simpatia das palavras nos nossos passeios. Não havia ninguém que não te conhecesse, não havia ninguém que não te gostasse. Quando se diz isto de alguém parece impossível, parece mentira. Mas, é uma certeza para todos aqueles que te conheceram e que de ti guardam saudades e recordações. Podias ser tanto amigo de um barão como de um sapateiro, sem as caganças ou peneiras dos dias de hoje. Eras o Pedrosa, o tio Mané, o Manel de Santarém, o papá e o vôvô.
Fosses quem fosses, eras sobretudo leal. E se a melhor forma de aprender é a ver os nossos ser, contigo aprendi que ser leal tem tanto de precioso como de raro e frágil. A lealdade é nos dias de hoje uma quimera e às vezes arranca-nos o coração do peito. Obstante isso, a lealdade vale a pena. Porque sermos leais aos outros é sermos leais a nós próprios e não há nada no mundo que pague isso. Não há nada no mundo que pague o descanso de um sono descansado e de uma cabeça tranquila. Procuro a lealdade nas pessoas como os mineiros procuram o ouro, com uma peneira a separar o trigo do joio. Quando a encontro agarro-me aos seus detentores e não os deixo partir. Sou lhes leal até o fim e luto por eles com a sede de viver que me ensinaste a ter. Porque a lealdade é o sangue que corre nas veias dos que não são nossos. E por se sangue se ama incondicionalmente, para sempre e sem barreiras, o mesmo é para ela válido.
O que me corre nas veias é sangue, não é água. Dizias a frase vezes sem fim, de pulmão cheio e coração no bolso. Em relação à única irmã que tinhas viva e que muitos consideravam uma pessoa difícil. Acho que um dos teus maiores receios era que eu e o meu irmão nos déssemos mal. Prova está no facto de só te chateares connosco quando brigávamos um com o outro. Éramos cão e gato e às vezes ainda agimos como dois fedelhos selvagens, mas não só o sangue me faz ama-lo desmesuradamente e a admiração que tenho por ele é superior a qualquer briga de gatos. É um companheiro de passado, do presente e do futuro. É um irmão mais velho que trato muitas vezes com a protecção e carinho que trataria um irmão mais novo. Por isso, o sangue não é água, mas também é amor, dedicação e lealdade.
Abraçar e aproveitar cada segundo, cada memória e história ouvida. Foi há dez anos, mas podia ter sido ontem. Correr para os teus braços faz-me falta. Abraçar-te vai ser sempre sinónimo de saudade. Uma saudade lendária, daquelas de filme. Esqueço-me sempre que já não eras novo, a desproporção da vida que tinhas em relação à idade era do tamanho do teu abraço. É fácil nos esquecermos que a vida tem, de facto, um prazo de validade. Prazo esse que, por vezes, parece nunca ser suficiente para aquilo que desejamos que os nossos passem ao nosso lado. É básico e simples, aproveitar cada abraço, cada história repetida vinte vezes, cada ralhete, cada balançar de perna, conversa e música sussurrada. Vamos sempre achar que foi pouco, também nunca gostamos que se acabem os iogurtes que mais gostamos, mas pior que isso é deixa-los na prateleira a passar do prazo.
A beleza da vida está nas pessoas que cuidam de nós. Está nos detalhes, seja nos de uma hortense ou nos de alguém que se cruze pelo caminho. A alegria está nos joelhos esfolados e no cheiro do sol a bater-nos no rosto. A felicidade está na voz do Nat King Cole e nos tecidos surripiados no meio de um monte de retalhos. A paz está no ar do Coimbrão, na luz em que te encontro sempre que lá vou. A saudade está nos sofás de orelhas para aonde corria quando te abraçava. Nos sofás aonde me sento e te sinto quando preciso de afecto. A maravilha está no destino e nas suas particularidades. Está no escrever à mão este texto e quando o acabo verificar que o destino se encarregou que o escrevesse com uma caneta da tua antiga fábrica: Cerâmica Senhora da Guia Lda.
A beleza está nas pessoas se guardarem no coração umas das outras. E tu estás em mim, para sempre, sem restrições ou limites.
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Dizer que ando a mil à hora é um eufemismo. Dizer que a lista de coisas que tenho para fazer é do tamanho da muralha da china é um exagero, mas de pequena de certo que nada tem.
As horas das refeições são como sempre geridas à pressa e consoante aquilo que há na dispensa. Os deuses da organização doméstica ainda não descenderam sobre a minha pessoa e por isso é tudo feito consoante é necessário. Há dias em que se consegue um bocadinho mais de organização, mas a maior parte das vezes é mesmo tudo sobre o joelho.
Não é por isso de admirar que recorra a pratos rápidos e que as massas estejam sempre em primeiro plano. Pensei se partilhava ou não a receita já, porque tenho receio de vos estar a "dar" sempre o mesmo tipo de prato. No entanto, sendo este blog um reflexo da minha pessoa (e neste caso do meu desleixo doméstico actual) achei que não fazia sentido estar a esperar por outra altura em que já não colocasse pratos de massa há algum tempo.
Para além disso este prato, uma massa deliciosa estilo mac and cheese, faz de certo as delícias dos mais pequeninos adoram e julgo que dos crescidos também. Ou serei eu a única "imatura" culinária a habitar o planeta Porque a culinária é para ser vivida aos poucos e saboreada ao máximo. E porque se é bom e saboroso não há motivos para pôr na prateleira apenas por não ser diferente o suficiente.
Sobretudo porque gosto de manter uma certa autenticidade naquilo que publico e não tem lógica estar à espera para fazer mais sentido depois. E porque parecido não quer dizer igual, deliciem-se com outra massa que gosto muito de comer e de fazer quando o tempo e a imaginação escasseiam.
Bom fim-de-semana!
Macarrão com Queijos e Tomate
(Para três pessoas como refeição/ 4 como acompanhamento)
Ingredientes:
- 300 gramas de massa cortada (macarrão, cotovelos grandes, penne...)
- 1 colher de sopa bem cheia de margarina
- 1 colher de sopa bem cheia de farinha
- 250 ml de leite
- 3 colheres de sopa de parmesão ralado no momento
- 100 gramas de mozarela ralado + mais alguma para gratinar
- 4 colheres de sopa de tomate de lata em pedaços
- 1 colher de café de massa de pimentão
- 1 colher de café de ketchup
- Sal q.b
- Noz-moscada q.b
- Pimenta q.b
- Salsa q.b
- Pão ralado q.b
Notas: Para esta receita utilizei mozarela e parmesão, mas podem enriquecer a massa e utilizar outros queijos da vossa preferência: gorgonzola, fontina, provolone, pecorino, cheddar...
Modo de preparo:
1 - Coza a massa numa panela com água temperada de sala até estar Al Dente.
2 - Faça o molho de queijo, coloque a margarina num tacho e leve ao lume a derreter. Quando estiver derretida adicione a farinha e mexa para que absorva a margarina. Junte um pouco de leite e vá mexendo com uma vara de arames até criar uma pasta espessa. Adicione o resto do leite e mexa sempre até o molho ter alguma espessura. Tempere com sal, noz-moscada ralada, pimenta e salsa picada. Não abuse muito no sal, porque os queijos têm sempre algum teor de sal extra. Junte o queijo mozarela e o parmesão ralado no momento e mexa bem. Por fim, adicione o tomate de lata em pedaços, a massa de pimentão e o ketchup. Se o molho estiver muito espesso pode adicionar um pouco de leite ou água aonde cozeu a massa.
3 - Quando a massa estiver cozida incorpore o molho de queijo e tomate. Coloque num tabuleiro para ir ao forno e polvilhe com quejo mozarela e pão ralado. Leve a gratinar até estar douradinho.
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Quando pensamos na vinda de um bebé pensamos em muitas coisas, nomeadamente em quartos e remodelações.
Há quem comece a montar o quarto assim que sabe que está à espera de bebé, outros fazem-no durante a gravidez quando já está tudo mais encaminhado e há quem espere até à hora do bebé ir para lá dormir sozinho.
No nosso caso, optamos pela última hipótese , porque o quarto do Manel era a sala na qual jantávamos todos os dias, pelo que tivemos que reestruturar algumas coisas cá por casa antes de se fazer a mudança.
Outra coisa que nos vem à cabeça quando pensamos em quartos de bebé é a pintura e outras bricolages, será que fazemos nós ou recorremos a profissionais?
Afinal é algo que, à partida, parece uma tarefa relativamente fácil. Cá por casa optámos por ser nós a pintar o quarto do Manel e, apesar de ter sido relativamente simples, pintar uma divisão é algo que requer alguns cuidados.
Escolhemos não recorrer a um pintor porque era uma divisão pequena e não eram necessárias outras obras adicionais, ou seja, era só pintar o tecto e as paredes para dar uma cara nova ao quarto. Para além disso, conseguimos poupar algum dinheiro de mão-de-obra. Não pintámos as madeiras porque estavam em condições razoáveis e tal implicaria tempo e trabalho extra, por isso deixamos essa tarefa para o verão.
No entanto, as pinturas domésticas podem ser cansativas e só aconselho que o façam se se sentirem à vontade para tal e tiverem disponibilidade. Confesso que apenas dei umas pinceladas, porque quem fez a maior parte do trabalho foi o Francisco e o meu pai, mas aprendi alguns truques que achei interessante partilhar com vocês, até porque não se aplicam apenas a quarto de bebé, podem ser utilizados na pintura de qualquer tipo de divisão.
O resultado final foi o esperado, uma divisão pintada de fresco pronta a ser habitada pelo petiz cá de casa.
Escolhemos uma cor semelhante ao resto da casa, o pastel da robbialac porque quisemos manter uma base neutra.
No entanto, ainda consideramos um azul água muito translúcido. Para além de ter sido uma tarefa de perícia, foi sobretudo uma tarefa de amor por parte do pai e do avô.
A decoração ficou ao meu cargo, mas ainda não está totalmente acabada. Contudo, espero falar-vos dela em breve.
Por enquanto, deixo-vos os truques preciosos que utilizámos para assegurar que não borrávamos a pintura. Espero que vos seja útil e que se aventurem numa sessão de pintura caseira.
Como pintar um quarto? - D.I.Y
Materiais/Aviamentos:
- Tinta para o tecto
- Tinta para as paredes
- Rolo Grande (1 ou 2)
- Cabo para Rolo
- Pincéis (nº3 e nº4)
- Fita Adesiva de Papel
- Lençóis/Panos velhos ou Plástico para cobrir o chão
- Betume em pasta para reparar buracos/fendas
- Lixa fininha
Notas: Não se esqueça de lavar o rolo entre de mãos, para que a tinta não fique agarrada ao rolo e impossibilite o resto das pinturas. Lave o rolo e deixe-o secar antes de voltar a pintar. Dá jeito ter à mão outro rolo para substituir o primeiro enquanto este seca. Desta forma as pinturas são mais rápidas e pode-se ir alternando os rolos à medida que estão secos.
Pintar não é difícil, mas requer muita paciência e alguma força. Enquanto passam o rolo, devem fazer alguma pressão para que a tinta agarre bem à parede, tal requer alguma força e jeito. No entanto, é uma tarefa que podem fazer vocês, basta algum engenho e dedicação!
Como fazer:
Passo 1
A primeira coisa que deve fazer é calcular a quantidade de tinta que vai precisar, para tal deve medir a divisão que vai pintar e depois é só perguntar na loja de tintas/bricolage que quantidade de tinta vai ser necessária. Deve medir os lados da divisão, assim com a altura da mesma. Por exemplo, a área do quarto do Manel é : 4 M X 2 M = 8 m2 e tem um pé direito (altura) de mais ou menos 3,2 M. No nosso caso, compramos uma lata de cinco litros para a pintura das paredes e duas latas pequenas de tinta branca para o tecto sendo que nos sobrou tanto tinta das paredes como de tecto.
Passo 2
Retire toda a mobília da divisão que vai pintar. Se forem pintar madeiras, este é o momento para as lixar. Não se esqueçam de limpar o pó antes de iniciar os outros trabalhos. Também sugiro que limpem o tecto com uma vassoura limpa-tectos ,assim como rodapés e outros cantos aonde o pó se possa ter acumulado.
Passo 3
Forre o chão com um plástico próprio (compra-se em superfícies como a Leroy Merlin ou Aki) ou com tecidos/lençóis velhos. Nós optámos pelos dois: tínhamos tecidos velhos de pinturas anteriores guardados e o plástico rasgava-se com alguma facilidade pelo que achámos melhor também tapar com os panos velhos.
Passo 4
Com fita adesiva de papel isole o contorno das portas, das janelas e rodapés. Tape possíveis buracos de pregos ou fendas com betume em pasta (existe em bisnagas já feito) e deixe secar bem de acordo com as instruções do fabricante. Quando estiver seca passe uma lixa fininha para uniformizar a parede.
Passo 5
Comece por vestir roupa velha ou alguma coisa que não se importe de estragar, se desejar também pode utilizar uns fatos macacos descartáveis que se vendem em lojas de bricolage.
Passo 6
Comece por pintar o tecto, para tal abra a lata da tinta e mexa bem com um pau que chegue ao fundo da lata, garantindo que a tinta fica bem misturada.
Os tectos cá de casa são ligeiramente arredondados, pelo que foi necessário pintar essa parte a pincel (nº4) porque o rolo não chegava lá bem. Se tiverem tectos semelhantes recomendo que o façam antes de pintar a superfície "direita" do tecto, tal também se aplica ao remate entre o tecto e as paredes (pincel nº 3).
Deite a tinta num tabuleiro próprio e passe um rolo grande preso ao respectivo cabo pela tinta. Cubra o rolo com tinta e passe-o várias vezes pela "rampinha" do tabuleiro para que o mesmo não fique com excesso de tinta.
Para pintar o tecto, sugiro que o "divida" mentalmente em quatro, isto é, comece por pintar um quarto e vá pintando os outros no sentido do ponteiro dos relógios. Depois de ter pintado toda a superfície, verifique que a pintura está uniforme e deixe secar a primeira de mão por cerca de quatro horas. Ao fim de quatro horas, dê a segunda de mão de tinta.
Passo 7
Depois de ter pintado o tecto pinte as paredes da divisão. Comece por fazer os contornos das paredes com o pincel, ou seja, passe o pincel pelos cantos e pelas divisões entre o tecto e os rodapés, assim como pelo locais aonde o rolo não consegue chegar com facilidade.
Assim que tiver feito os contornos a pincel, pinte as paredes seguindo a mesma lógica. Deite a tinta num tabuleiro próprio e passe um rolo grande preso ao respectivo cabo pela tinta. Cubra o rolo com tinta e passe-o várias vezes pela "rampinha" do tabuleiro para que o mesmo não fique com excesso de tinta. "Divida" mentalmente a parede em quatro, de forma a garantir que não pinta duas vezes o mesmo pedaço de parede e que não se "perde" na pintura. Comece por pintar um quarto da parede e siga pintando os outros guiando-se pelo sentido do ponteiro dos relógios. Depois de ter pintado todas as paredes, deixe secar por quatro horas. Quando as paredes estiverem secas dê a segunda de mão de tinta e no final certifique-se que a pintura está uniforme e sem manchas. Se tal ocorrer, basta passar o rolo nos locais onde é necessário um pouco mais de tinta.
Passo 8
Deixe secar bem a divisão antes de a voltar a habitar , abra as janelas para arejar bem e para que o cheiro da tinta vá saindo aos poucos. Lave os materiais e guarde-os para futuras pinturas!
Nós mudamos o Manel dois/três dias depois de termos terminado as pinturas, sendo que hoje em dia as tintas têm muito menos cheiro, mas mesmo assim ainda paira no ar um travo a tinta durante alguns dias.
Se pintarem as madeiras tenham o cuidado de isolar bem o contorno entre as mesmas e as paredes, sendo que as tintas a óleo para madeiras são geralmente mais difíceis de retirar.
Passo 9
A divisão está pronta a habitar, encham-na de sonhos e de magia! Lembrem-se que não há melhor pintura do que a que é feita com alegria e dedicação!
Deixo-vos uma pequena amostra do resultado final, sendo que ainda faltam muitos pormenores decorativos. Optámos por colocar estes quadrados em espuma, de forma a aparar as quedas próprias da idade de quem está a aprender a andar. Não os amo de paixão, acho-os muito coloridos para o meu gosto, mas são para o bem do Manel por isso tive que arranjar uma forma de os inserir na decoração do quarto. Num post futuro, falarei-vos disso e também dos detalhes da decoração assim como do resultado final do quarto do pestinha!
O antes
O depois
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Amanhã é dia do pai e este vai ser especial porque é o primeiro do Manel.
Não é que todos os outros dias não sejam importantes para celebrar a família, mas é engraçado celebrar estas datas sobretudo quando eles são pequeninos.
O Manel não se há de lembrar deste primeiro dia do pai, contudo achei engraçado fazer uma lembrancinha caseira para oferecer ao Francisco. E também para oferecer ao meu pai!
Aproveitando o facto de gostarem os dois de chocolate, achei esta era uma excelente ocasião para testar a receita de trufas da Donna Hay.
Adoro as receitas da Donna, porque são receitas simples com um toque sublime de elegância. As fotografias são qualquer coisa de espectacular, mas isso não me surpreende porque a Donna é rainha na arte de fotografar comida.
A receita das trufas é muito simples e prova que a simplicidade não é sinónimo de desinteresse, mas sim de engenho culinário.
Se o chocolate for bom precisa de pouco para ser delicioso e a pureza dos ingredientes não deve ser ofuscada pela sua demasia.
Para além disso, é uma sobremesa super rápida de fazer e excelente para fazer com crianças. É, por isso, uma óptima receita para o dia do pai, fazer qualquer coisa para oferecer ao homens das vossas vidas e se tiverem filhos ainda os mantêm entretidos durante um pedaço de tempo. Para dar um toque pessoal à receita optei por enrolar algumas trufas em pó de praliné de amêndoas, acho que fica uma delícia!
Se ainda não têm nada para oferecer aos papás amanhã, esta é uma óptima solução!
Sugiro que coloquem as trufas numa caixa de papel em ou então numa latinha engraçada, se desejarem podem separá-las em caixinhas de papel frisado.
Eu utilizei uma lata em forma de coração que tinha comprado na Tiger pela altura do Natal.
Mas no pinterest encontram ideias super giras de caixas de cartolina para fazer em casa. As minhas preferidas são: esta caixa feita com um prato de papel, esta em forma de ananás e esta a imitar um cone de gelado.
Não deixem de experimentar a receita, seja para oferecer ou para adoçar a boca após as refeições!
Bom dia do pai e sobretudo um bom domingo em família.
- 300 gramas de chocolate para culinária (70% cacau)
- 90 ml de natas gordas
- cacau em pé para polvilhar
Para o praliné:
- 250 gramas de açúcar
- 50 ml de água
- 75 gramas de amêndoas laminadas
Modo de preparo:
Para o praliné:
Faça o caramelo, leve o açúcar e a água ao lume e deixe o açúcar derreter completamente até formar uma calda, não mexa o caramelo. Deixe a calda ferver e o caramelo ganhar cor, é um processo muito rápido. Deixe o caramelo ganhar uma tonalidade ocre e retire do lume. Derrame o caramelo sobre uma pedra mármore untada com um pouco de óleo ou outra superfície untada. Polvilhe com as amêndoas laminadas e deixe solidificar. Descole a placa de caramelo e parta em pedaços médios/pequenos. Pique os pedaços de caramelo, na 1-2-3 ou num processador, até obter um pó amarelo/ocre. Pode guardar este pó de praliné num frasco hermético e utiliza-lo em vários doces: num leite de creme; numa mousse de chocolate negro; num gelado de baunilha... É divinal, e nesta trufas resulta na perfeição!
Para as trufas:
1 - Pique finamente o chocolate. Coloque numa taça e reserve.
2 - Coloque as natas num tacho pequeno e leve-as ao lume até começarem a ferver. Retire as natas bem quentes do lume e derrame sobre o chocolate, mexa bem até o chocolate estar bem derretido. Se for necessário coloque a tigela sobre um tacho com água, em banho-maria, de forma a ficar com uma mistura homogénea e sem grumos.
3 - Unte um pirex com um pouco de óleo e deite nele o chocolate. Alise a superfície e leve ao frigorífico por 2/3 horas ou até o chocolate estar solidificado.
4 - Quando o chocolate estiver duro, retire do frigorífico e deixe amolecer um pouco de forma a conseguir moldar pequena bolinhas do tamanho de uma noz. Passe umas pelo cacau em pó e outras pelo praliné.
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Há tentações que são as melhores coisas do mundo. É o caso da manteiga. E é o sério caso de amor que tenho por este bebé e pelas suas expressões deliciosas. Do oito ao oitenta, em meio minuto sequencial de tempo. Porque ainda não fala, mas gosto de imaginar aquilo que diz. E porque ser mãe é tão delicioso como um bocado de pão quente com manteiga. Feliz sexta-feira e um óptimo final de semana a todos!
Hum... Pão. Pão com aquela coisa boa.Que bom! (palminhas interiores). Encontrei a alegria!
Ai, ai. A vida é maravilhosa e eu sou um bebé feliz.Deixa cá lamber isto tudo antes que o cão apareça.
Ora deixa ca ver aonde é que está aquilo bom e cremoso que ela me deu a provar no outro dia, a minha mãe querida!
Mas que raio! Aonde é que está, NÃO ENCONTRO! Daqui a nada frito a pipoca.
Queres ver que ela me enganou? Queres ver que me deu isto sem aquilo?! Pão seco?! Como se eu estivesse gordo.
E deu mesmo! Pão seco, a mim que sou tão fofinho! Não há direito, já não te lambuzo mais hoje sua má!
Será que ainda há esperança? E se fizer beicinho por um pouco de manteiga? Vá lá mamã. Até bato as pestanas se for preciso!
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Sou uma eterna amante de massas e se tivesse que escolher a minha última ceia as massas estariam presentes no menu.
Gosto das massas mais simples, sem grandes complicações nem muito ingredientes.
Esparguete salteado num bom azeite e alho com parmesão ralado na hora ou com um molho de tomate rápido e de sabor intenso....
Acho que era capaz de comer massa todos os dias sem me fartar, mas cá em casa há amantes de arroz que não me deixam sucumbir a essa vontade diária.
Sempre que tenho oportunidade e falta de ideias lá faço uma refeição de massa, rápida e só para mim, um fast-food saudável e caseiro.
É mesmo uma refeição rápida e fácil de preparar, sem grande complicações, mas com muito sabor.
Aquela que costumo fazer com mais frequência é o clássico esparguete à napolitana, basicamente esparguete com molho de tomate.
Se desejarem podem utilizar a receita que vos deixo como base e juntar outros ingredientes como bacon, azeitonas, fiambre, alcaparras, carne picada (uma espécie de esparguete à bolonhesa aldrabado)...
De quando em vez junto uns pedaçinhos de bacon, mas confesso que prefiro a versão mais simples.
Quando não faço só para mim, utilizo a mesma receita como acompanhamento de bifes, hambúrgueres, panados...
O certo é que funciona sempre na perfeição e é uma aposta ganha nos dias de mais correria.
E que tal uma dose para o jantar? Aqui fica a minha receita deste clássico italiano.
Esparguete à Napolitana
(para uma pessoa - como refeição ; para duas - como acompanhamento)
Ingredientes:
-175 gramas de esparguete
-10 tomates cherry médios ou um tomate coração de boi (aqueles deformados e feios)
- 1 colher de café de pasta de tomate
- 2 colheres de sopa de polpa de tomate
-1 dente de alho grande
-1 colher de chá de manjericão seco
-1 colher de chá de orégãos
-Algumas folhas de manjericão fresco
-Azeite q.b
-Sal q.b
-Parmesão q.b
Modo de preparo:
1 - Coza o esparguete numa panela com água temperada de sala até estar Al Dente. Reserve um pouco da água da cozedura.
2 - Enquanto a massa coze faça o molho de tomate. Para tal, pique finamente um dente de alho e corte os tomates cherry ao meio. Cubra o fundo de uma frigideira com um bom fio de azeite e salteie o alho e os tomates. Quando os tomates estiverem murchos, esmague-os com um esmagador de batatas ou uma espátula de forma a libertarem os sucos. Adicione a pasta e a polpa de tomate, mexa bem. Tempere o molho com sal, manjericão seco e orégãos. Adicione um pouco da água aonde cozeu a massa e deixe o molho ganhar algum corpo. Quando o molho tiver reduzido, adicione o esparguete e envolva-o bem com o molho. Caso seja necessário adicione um pouco mais da água aonde cozeu a massa. Rectifique os temperos e sirva com parmesão ralado na hora e manjericão fresco picado.
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O DIY que vos trago hoje tem como inspiração um caso de amor à primeira vista.
Como em muitos projectos que faço, a ideia surgiu quando vi este tecido acolchoado, maravilhoso, sem sequer ter ido à procura dele.
Não resisti e tive que o trazer para casa – quem gosta de costurar e de tecidos sabe que há sempre espaço no coração para mais um metro ou outro - além do mais já tinha pensado em fazer uma colcha para o berço do Manel, por isso foi juntar o útil ao agradável e com uma simples fita de viés tinha o trabalho pronto em menos de nada.
Este tecido é perfeito porque é dupla-face, sendo apenas necessário cortar à medida e debruar, o que facilita imenso o trabalho e reduz o tempo de confecção para metade.
É um projecto muito simples e essencialmente só precisam de saber aplicar uma fita de viés.
No entanto, se desejaram podem acolchoar um tecido da vossa preferência e depois é só debruar para finalizar.
Caso o queiram fazer, sugiro que vejam este vídeo do canal de youtubeMade to Sew, no qual é explicado em detalhe como se acolchoa tecido.
De qualquer das formas é um projecto muito divertido de fazer, mais rápido e fácil se o tecido já estiver acolchoado. Contudo, se o decidirem fazer vocês têm a enorme vantagem de ficar com uma peça super exclusiva e especial.
Acolchoar tecido é uma técnica que depois de dominada permite fazer um sem número de projectos, sendo muito mais simples de fazer do que parece e uma excelente forma de praticar os pespontes.
O tecido que escolhi é da Nomalism, mas há semelhantes em várias lojas de tecidos e há uns dias vi um cinzento lindo na At Home.
Neste caso, o projecto é uma colcha para bebé e o tamanho é para um berço ou cama de grades. No entanto, podem adaptar as medidas e fazer uma colcha do tamanho que desejarem.
Sem mais demoras passo ao tutorial, muito rápido e no fundo uma explicação básica de uma das mil maneiras de aplicar viés!
Como costurar uma colcha para bebé - D.I.Y
Para uma colcha de 1,20mX 1m
Materiais/Aviamentos
- 1 metro (1,40 m de largo de tecido acolchoado de dupla-face)
- 5 metros de fita de viés da cor que desejarem (podem combinar com o tecido o utilizar uma cor de contraste)
- Materiais de costura básicos: tesoura, giz de alfaiate ou caneta hidrossolúvel, alfinetes, linhas, máquina de costura, ferro de engomar...
Plano de corte:
Tecido Acolchoado:
Cortar:
Um rectângulo com as seguintes dimensões: 1 M X 1, 2 M
Notas: Caso escolham acolchoar o vosso próprio tecido a lista de materiais necessários difere um pouco. Sendo que devem comprar o dobro do tecido simples (2 metros de tecido para um tecido que tenha pelo menos 1,20 M de largo) e manta acrícilica ou beitão de algodão. O tecido simples é depois cortado em dois rectângulos com as dimensões referidas no plano de corte e a manta acrílica é geralmente cortada com uma margem extra (1,20 M X 1,40 M). Devem acolchoar o tecido seguindo a técnica menos comum, ou seja, devem colocar a manta acrílica no meio de duas camadas de tecido de forma a obter um tecido acolchoado de dupla face.
Como fazer:
Caso precise de acolchoar o tecido, essa deverá ser a primeira tarefa a realizar. Depois de o fazer, certifique-se que rematou todas as linhas e corte o excesso de manta acrílica.
1 - Comece por cortar o rectângulo de tecido acolchoado de acordo com o plano de corte.Arredonde os cantos do rectângulo, para tal auxilie-se de um prato ou de outra superfície redonda e desenhe os cantos antes de os cortar. A colcha está cortada e pronta a debruar, caso não a vá debruar de seguida sugiro que chuleie todo o seu contorno para que o acolchoado não se desfie.
2 - Debrue todo o contorno da colcha com a fita de viés. Comece por abrir a fita e coloque-a no meio de um dos lados da colcha de forma à união das pontas da fita ficar centrada. Se desejar fixe a fita com alfinetes ou alinhave a todo o contorno da colcha. Cosa a fita à colcha, guiando-se pelo primeiro vinco da fita e deixando uma margem de 1,5 cm sem coser no início da costura (no local aonde começou por fixar a fita). Quando chegar ao início da fita, costure a ponta inicial da fita ao final da mesma e corte o excedente.
Quando a fita estiver cosida à colcha, apare o excesso em redor da costura que realizou de forma a conseguir virar o viés ,com facilidade, para o outro lado. À medida que vai virando o viés para o outro lado da colcha vá passando com o ferro, a fita deve ficar bem vincada e esconder os pontos da costura anterior.
Para finalizar a costura da fita de viés é necessário coser a fita ao outro lado da colcha. Este processo costuma ser fase mais delicada do processo porque é necessário "apanhar" ambos os lados da fita. Para garantir o sucesso deste passo, sugiro que alinhave em primeiro todo o contorno de forma a que a fita não "fuja" enquanto a cose. Quando se debrua com fita de viés é costume ficar-se com um lado geralmente mais pequeno que o outro, ou seja, há um lado da peça no qual a fita é mais estreita. Regra geral escolho pespontar à máquina por esse lado, de forma a certificar-me que os pontos ficam "dentro da fita" em ambos os lados.
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O nome da It-Girl do antigamente que vos trago hoje é-vos decerto familiar, sobretudo se gostarem de moda.
Além de ser conhecida pelas suas canções, filmes e romances amorosos dos anos 70/80, a Jane Birkin foi quem deu nome à famosa (e estupidamente cara) mala Birkin da Hermés.
Se há ícones de estilo, ela ocupa seguramente um lugar no pódio.
Inglesa, mas tendo passado grande parte da vida em França, Jane foi protagonista de vários temas icónicos da música popular francesa, alguns ao lado do cantor Serge Gainsbourg com quem viveu um romance digno de filme.Tem três filhos e uma delas, fruto deste relacionamento, é a actriz Charlotte Gainsbourg.
Jane também apareceu em alguns filmes, mas confesso-me pouco conhecedora do cinema desta época. Sou, no entanto, apaixonada pelo seu estilo boho-chique com um toque lady-like à mistura.
Foi contemporânea da sensual Brigitte Bardot, com quem fez par romântico no filme Se Don Juan Fosse Mulher e, a meu ver, tinha um estilo muito mais interessante do que Bardot.
Qualquer que seja o look parece sempre que não se esforçou muito para o compor, o que lhe dá, acho eu, muita pinta sem se tornar desinteressante ou monótona, mantendo um "je ne sais quois" muito característico desta época.
É uma It-girl do antigamente, mas podia perfeitamente brilhar nas redes sociais de hoje em dia. E, vejam só, as cestas de vime que usava a fazer de carteira são uma das peças tendência desta primavera/verão...
Porém, mais do que a carteira a que deu nome, a habilidade de tornar uma cesta de vime em algo cool e trendy fazem com que Birkin seja sinónimo da moda moderna e do dia-a-dia.
(todas as fotografias foram retiradas do pinterest)
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