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alfacinha

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Seg | 12.09.16

Desculpe é Mãe? A serenidade no meio do caos.

mariana

Quem me conhece sabe que um dos meus meios de transporte preferido é o táxi. Não apenas pelo conforto em si, mas porque a comunicação que se estabelece com outra pessoa num curto espaço de tempo pode ser algo muito interessante. O táxi é por norma um local de iteração com o outro, sobretudo pelo facto de ser um espaço pequeno e fechado. O contacto com as pessoas com quem nos encontramos no dia-a-dia é de extrema importância pois é aquilo que faz de nós seres humanos. É aquilo que nos tolda, que nos aproxima uns dos outros nos fazendo pensar naquilo que somos.

Comunicar, interagir e partilhar ideias com os outros é algo que me apaixona. É uma das melhores ferramentas que tenho para me inspirar, porque é nesses contactos que encontro muitas vezes o sentido das coisas.

Numa viagem de táxi recente, estava à conversa com o taxista quando recebo um telefonema da Sandra. A Sandra é a pessoa que durante toda a minha vida tratou de mim e do meu irmão. Hoje é em conjunto com os avós, os tios e a minha madrinha quem fica com o Manel quando nós precisamos. Interrompi a conversa com o taxista para prontamente atender a chamada, já a pensar que tinha acontecido alguma coisa horrível. A Sandra queria apenas saber se podia dar pêra ao Manel, mas como qualquer mãe, por mais bem entregues que estejam os nossos filhos um telefonema põe-nos logo em alvoroço.

Terminada a conversa telefónica, o taxista faz-me a seguinte pergunta: “Desculpe, é mãe?”. Eu respondi que sim, que tinha um bebé de quatro meses. Depois de me dar as devidas felicitações começamos um diálogo sobre a maternidade. Das muitas coisas que me disse, houve uma que me ficou a trabalhar na cabeça: “ Vê se que é mãe pela sua serenidade e maneira de estar!”

Fiquei a pensar naquela frase e nos seus paradoxos. A maternidade trouxe-me de facto uma serenidade indescritível.Essa serenidade é abanada por breves segundos aquando de um telefonema, porque assim que sabemos que está tudo bem invade-nos o coração, provavelmente transmitindo o sentimento a quem está ao nosso lado. Indescritível não só pelo que nos faz sentir, mas porque é maravilhoso o facto de se abrigar tamanha serenidade no seio do invariável caos que é a chegada de um bebé. Para além de estar intrinsecamente ligada à sobrevivência da espécie-apenas ela nos acalma o coração quando os dias são mais complicados-penso que a serenidade está ligada ao pragmatismo que nasce quando se tem filhos. Ser mãe ou pai, faz-nos ver a vida com um pragmatismo brutal. Os “problemas” que causavam inquietude antes de ser mãe já não existem, não por não estarem lá, mas porque o importante está bem. A partir do momento em que se é mãe o importante é que os nossos filhos tenham saúde e que nós sejamos capazes de os educar e de os ver crescer. Parece um cliché, mas é a mais pura e simples das verdades. Todo o caos é relativo e a destreza e facilidade com que se fazem as coisas duplicam, porque triste era não as poder fazer. Claro que há momentos em que nos vemos e nos desejamos, mas depois a serenidade entra em cena. E é essa a serenidade indescritível que nasce com os nossos filhos e nos permite ver a vida com outros olhos. 

A serenidade de quem tem nos olhos deles o mundo, no sorriso que nos dão a paz e em todo o caos que eles geram a vida.

 

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Sex | 09.09.16

Essenciais para bebé #1 - Cueiro - DIY

mariana

Se há peças que são clássicos no enxoval de um bebé o cueiro é uma delas. São perfeitos para o primeiro mês de vida do recém nascido, porque são fáceis de vestir e despir, confortáveis e eles ficam uns amores com eles postos.

No entanto, depois de pensar se havia ou não de vestir um ao Manel acabei por nunca o fazer. Contudo, se tivesse calhado o Manel ser menina era a peça à qual mais tinha recorrido nos primeiros tempos! 

Para a desforra, hoje que vos venho ensinar a fazer um, escolhi fazer um de menina. O molde foi feito por mim, sendo que basta clicar na hiperligação para transferir o ficheiro e depois é só imprimir. Não é nada de outro mundo, é um molde feito à mão, mas espero que vos seja útil e que gostem!

Este projecto é relativamente fácil de fazer para quem tenha alguma experiência em costura, no entanto, acho que é perfeitamente acessível a quem quer começar a costurar roupa para bebé. Se for preciso estou disponível para esclarecer qualquer dúvida. Em breve, vou começar a fazer vídeos tutoriais de costura, mas para já fico-me pelas fotografias... Espero que gostem!

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Cueiro

Tamanho 0/3 Meses

 

Materiais/ Aviamentos:

-80 cm de tecido para o cueiro  – para um tecido que tenha pelo menos 1,20 de largo (fustão, piqué, bordado inglês…)

-80 cm de tecido para o forro do cueiro – para um tecido que tenha pelo menos 1,20 de largo (cambraia, vaiela ou flanela se for para um cueiro de inverno)

-2 botões decorativos (escolhi de madrepérola – 0,80 cm de diâmetro)

-2 botões para o cueiro (escolhi de madrepérola – 1 cm de diâmetro)

-10 cm de velcro para coser (2 cm de largo)

-1,50 m de fita de seda (ou da que mais gostarem)

-Materiais de costura básicos: tesoura, giz de alfaiate ou caneta hidrossolúvel, alfinetes, linhas, máquina de costura...

Molde Cueiro (1).pdf

 

Notas:

Para obterem o molde do cueiro basta clicar na hiperligação e transferir o ficheiro para o vosso computador, depois basta imprimir. Quando imprimirem o molde tenham o cuidado de imprimir em tamanho real ou "actual size", para confirmar se a impressora está a imprimir correctamente basta irem às suas propriedades. 

Aconselho a lerem com atenção todo o tutorial antes de começar a sua execução.

O molde não contém valores de costura incluídos,excepto na parte C. Aconselho utilizarem como valores de costura:1,5 cm para as costuras e 3 cm para as bainhas.

 

Plano de corte:

O plano de corte é o mesmo tanto para o tecido do cueiro como para o do forro. Ou seja, o procedimento descrito a seguir deve ser realizado duas vezes, uma com o tecido do cueiro e outra com o tecido do forro.

Cortar com o tecido dobrado:

- A: cortar 1 vez na dobra do tecido

- B: cortar 1 vez

Cortar com o tecido singelo:

- C: Cortar um rectângulo com as seguintes dimensões 106 cm X 47,5 cm (os valores de costura já estão incluídos)

 

Como fazer:

 

Imprimir os moldes do cueiro. Cortar as peças do molde de acordo com o plano de corte.

 

Para a patilha decorativa:

Una as duas peças resultantes do corte, direito com direito, cosa-as uma à outra deixando o topo superior aberto para virar a patilha. Com a ajuda do ferro de engomar, abra as costuras, chuleie e apare as mesmas. Vire a patilha para o lado do direito e passe-a ferro.

 

Coser o velcro e a patilha decorativa:

Cosa a patilha decorativa ao centro da parte superior do cueiro (peça A) com um pesponte à beirinha. Cosa os botões decorativos.

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Corte a fita de velcro ao meio e cosa-o da seguinte forma:

Cosa a parte fêmea do velcro (lado macio) à parte superior traseira esquerda do velcro (peça B) no tecido do cueiro.

Cosa a parte macho (lado áspero) do velcro à parte superior traseira direita do velcro (peça B) no tecido do forro.

Guie-se pelas marcações sugeridas a linha pespontada na peça B do molde.

 

Coser a parte superior do cueiro ( Peça A do molde) :

Junte direito com direito as peças  do exterior e do forro da parte A do molde. Cosa o contorno de axila a axila, como indicado na fotografia pela linha pespontada a verde. 

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Com muito cuidado faça pequenos cortes em "V" nas zonas curvas da peça e abra as costuras com o ferro de engomar. Chuleie e apare as costuras.

 

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Coser as partes traseiras do cueiro (Peça B do molde):

Junte direito com direito as peças do exterior e do forro da parte B do molde. Cosa o contorno desde a axila até ao meio das costas, como indicado na fotografia pela linha pespontada a verde. 

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Como para a parte A do molde,faça pequenos cortes em "V" nas zonas curvas da peça e abra as costuras com o ferro de engomar. Chuleie e apare as costuras.

 

Coser a parte superior do cueiro:

Corte a fita de seda ao meio. Fixe a fita de seda a ambos os lados da parte superior frontal.

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"Abra" a parte superior frontal do cueiro, como vê na fotografia abaixo e sobreponha da mesma forma a parte superior traseira correspondente a cada lado.Cosa ambos os lados. Abra,chuleie e apare as costuras laterais, Vire a parte superior para o direito e passe com o ferro. 

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A parte superior do cueiro está feita. Faça as casas na parte da frente e cosa os botões na parte traseira guiando-se pelas marcações presentes no molde. Dobre a ponta da fita de seda para dentro e fixe dando alguns pontos à mão.

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Para a saia do cueiro::

1 - Retire 3 cm às laterais do forro da saia (lado mais pequeno do rectângulo) e 2 cm ao comprimento. Franza o topo do forro da saia de forma a ficar com a medida igual à da parte superior.

2 - Franza o topo do exterior da saia, tendo em conta que deve reservar 3 cm de cada lado sem franzir - para a bainha lateral do cueiro.

3 - Sobreponha o forro da saia ao interior da parte de cima do cueiro, fixe com alfinetes e cosa. O resultado deve ser o apresentado nas fotografias abaixo.

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4 - Para coser o exterior da saia, deve fazer coincidir a parte de cima do cueiro ao topo da saia a partir da marca dos 3 cm que fez no passo 2. 

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5 - Faça as bainhas laterais do cueiro. Para tal, dobre em primeiro 1 cm e depois 2 para dentro da saia. Faça uma bainha invisível ou à máquina ou à mão.

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6 - Faça a bainha inferior da saia, dobrando em primeiro 1 cm e depois 2 sobre o forro. Pode optar por uma bainha invisível ou uma bainha tradicional.

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Sex | 09.09.16

4 meses: Sopas e sapinhos

mariana

É setembro e o meu bebé já tem quatro meses, uma lembrança de como o tempo passa rápido. De agosto para setembro as mudanças foram muitas.

O Manel já bebe biberões, já come sopa e já passou pelo inferno dos sapinhos. Se antes de ir de férias já tinha uma vasta parafernália de artigos de puericultura, um mês depois parece que duplicou. Cá em casa deu-se o milagre da multiplicação dos biberões implicando, por isso, esterilizações constantes. O leite em pó esgota-se à velocidade da luz e aquela colherzinha para medir dá cabo do juízo a qualquer santo. No entanto, é tudo encarado com a maior tranquilidade e felicidade porque ele aceitou muito bem o biberão.

Com felicidade não foi encarado o ataque de sapinhos. Os sapinhos, um fungo oral que ataca grande parte dos bebés causando grande desconforto, é uma tortura para eles e um martírio para nós. Para eles porque são invadidos por um desconforto que não sabem exprimir e para nós porque os vemos a chorar num sufoco de cortar a respiração (a deles e a nossa). Contudo, depois de umas quantas aplicações da pomada milagrosa Daktarin, o bicho desapareceu e o nosso bebé voltou. Voltou um bebé mais sereno, sendo que ainda tem os seus momentos intempestivos, mas aquele choro de dor e desespero foi se embora. O choro de fome é que continua a ser capaz de deitar um apartamento abaixo Assim que lhe dá a fome tem que ter o seu biberão pronto e à mão de semear.

E se depois da tempestade vem a bonança, depois dos sapinhos veio a sopa. Já reposto da sua crise de batráquios, foi altura de introduzir a sopa. Confesso que estava desejosa de lhe dar sopa pela primeira vez, mas tinha algum receio de que o processo de transição do leite para a sopa não corresse bem. As experiências de amigas, familiares e até mesmo dos avós do Manel permitiram-me que fosse à espera de todos os cenários. Por isso, uns dias antes do Manel fazer quatro meses lá fui eu investigar na internet dicas sobre a alimentação do bebé. Este artigo do blog Camomila Limão foi uma ajuda preciosa! Armada de uma dose extra de paciência, o repertório das músicas infantis em dia e cheia de vontade de lhe dar de comer pela primeira vez lá fui eu fazer a primeira sopa do Manel. Optei por este creme de cenoura, porque ia ao encontro do que a pediatra tinha sugerido. Estava à espera de tudo Desde ser borrifada com sopa até uma birra monumental, mas também ia com um bichinho que me dizia que ele ia ser bom garfo. E não é que o bichinho estava certo? Comeu praticamente tudo à primeira, e das vezes seguintes comeu tudo. Claro que temos que fazer uma pequena paragem, sendo que perdi a conta ao número de vezes que cantei o “Doidas doidas doidas andam as galinhas” esta semana, mas até agora ele come muito bem e uma criança que não come bem pode ser um verdadeiro desafio para os pais. Entretanto já comeu fruta, e o meu coração ficou cheio ao ver o meu pedaço de gente a espernear de contentamento enquanto saboreava a sua primeira pêra.

E é assim que os dias vão correndo, ele crescendo todos os dias mais um bocadinho e nós apreciando cada detalhe novo que chega a cada dia que passa, ansiosos por cada novidade e cada conquista. De um dia para o outro vira-se de barriga para cima com uma facilidade monstra ou apoia-se nas mãos e rasteja com um bocadinho mais de ligeireza. O brutus é o seu melhor amigo e os episódios de lambuzadelas são cada vez mais recorrentes. Lembrarmos-nos que o tempo passa a correr permite-nos viver as coisas com mais vontade, não deixando nada por fazer nem nenhuma música por lhe cantar. Olhar para ele e vê-lo crescer é a certeza absoluta de que pouco tempo passa por vezes a correr.

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Qua | 07.09.16

Mommy Meals #4 - Fofos de Atum e Courgette

mariana

A sugestão culinária desta semana são uns fofos de atum e courgette, uma espécie de sonhos salgados feitos no forno. Neste caso, recheei com atum,courgette e cenoura, mas podem utilizar o recheio que preferirem. Podem por exemplo aproveitar restos de carne e fazer uma pasta de carne, assim como restos de peixe ou até mesmo só vegetais. O resultado são uns pastéis leves e deliciosos que se devoram num ápice. Penso serem uma óptima opção para festas, piqueniques ou para levar na marmita dos mais pequenos (ou dos graúdos), isto caso sobrem alguns porque são viciantes! Experimentem e digam-me o que acharam!

 

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Fofos de Atum e Courgette

Para 12 fofos

 

Ingredientes:

-8 colheres de sopa de farinha

-8 colheres de sopa de leite

-4 ovos grandes

-2 colheres de chá mal cheias de margarina líquida ou derretida

-1 lata de atum

-1/2 courgette 

-1 cenoura pequena ralada

-1/4 de uma cebola média

-1/2 limão

-sal q.b

 

Modo de preparo:

 

Para a massa dos fofos:

 

1. Separe as gemas das claras. Às gemas junte o leite e a margarina líquida, acrescente a farinha e bata com uma vara de arames até obter uma massa homogénea. Tempere a massa com sal a gosto, tenha em conta que o recheio também é temperado de sal.

2. Bata as claras em castelo e envolva-as no preparado anterior. Reserve.

 

Para o recheio de atum e courgette:

 

Pique a cebola, descasque e rale a cenoura e a courgette. Estufe ligeiramente os vegetais numa colher de sopa de azeite, adicione o atum e o sumo de meio limão. Tempere com sal a gosto e divida o preparado em doze montinhos do tamanho de uma noz.

 

Montagem dos fofos:

 

Unte 12 formas de queques ou forre-as com caixinhas de papel. Distribua por cada uma delas massa até metade; depois o recheio e por último cubra com a massa. Leve ao forno, previamente aquecido a 180º, até ficarem douradinhos. Sugiro que sirva com um arroz de coentros e salada de tomate.

 

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Ter | 06.09.16

Pequenos-Almoços saudáveis e deliciosos

mariana

No que toca a comida não sou fundamentalista, mas acho que devemos tentar manter uma alimentação o mais regrada possível. Todos sabemos que o pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia. Apesar de adorar umas belas torradas com manteiga essa não é a opção mais saudável, sobretudo para quem tem um nível de colesterol elevado. No entanto, existem várias opções saudáveis e nutritivas, mas igualmente deliciosas.

Nas últimas semanas cortei com a manteiga e posso-vos dizer que me sinto muito melhor. Não é preciso deixar de comer manteiga trata-se apenas de comer menos. Com as sugestões que vos vou apresentar, sinto-me mais saciada e com muito mais energia, contudo mais leve. Deixo-vos três das minhas alternativas preferidas às torradinhas com manteiga, espero que gostem…

 

Opção 1#:

-Flocos de Aveia +Iogurte +Mel (Base) podem juntar a esta base fruta, frutos secos (os meus preferidos são nozes ou avelãs) ou uma colher de sopa de granola. 

 

Esta opção é dos meu pequenos-almoços ou lanches preferidos, sendo que pelo menos uma vez por dia como esta “papa”. Experimentei comer várias vezes as tradicionais papas de aveia e nunca consegui gostar, no entanto quando experimentei esta versão com iogurte fiquei rendida e até mesmo viciada!

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Os flocos de aveia simples, com iogurte, ameixas e pessêgos e um fio de mel.

 

 

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 Neste caso a aveia foi torrada no forno com um bocadinho de mel e azeite, fica igualmente saboroso.

 

Opção 2#:

-Torradas + Queijo fresco esmagado + doce de fruta; bebo ou um sumo de laranja ou café com leite ou ambos.

Este pequeno-almoço é tão delicioso que só experimentando é que vão perceber. Julgo ser uma excelente opção para quem tem um fraquinho por doces (parece que estamos a comer cheesecake). O queijo fresco que utilizo é magro e os doces podem ser sem açúcar. Os doces que mais gosto de utilizar são os de framboesa ou de pêssego.

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 Podem ainda tornar a opção mais saudável se utilizarem um pão de sementes ou integral.

 

Opção 3#:

-Panquecas de aveia simples ou de aveia com banana; bebo ou um sumo de laranja ou café com leite ou ambos.

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Estas panquecas são o pequeno-almoço perfeito para o fim-de-semana ou para uma manhã com mais tempo. Ao contrário das panquecas tradicionais estas são “guilt free” porque são feitas com aveia ou farinha de aveia (basta reduzirem os flocos de aveia na trituradora até ficarem em farinha) e não contém nem açúcar nem manteiga. Para além disso são super saciantes.Depois de feitas é só regar com um fiozinho de mel ou barrar com uma colher de compota. Para estas panquecas utilizei a seguinte receita:

 

Ingredientes:

-2 medidas de farinha de aveia

-1 medidas de leite

-1 medida de iogurte normal ou grego

-2 ovos

-1 colher de sopa de mel

-1 colher de café de canela (opcional)

-Fio de azeite (q.b para untar a frigideira)

 

Modo de preparo:

1- Com uma vara de arames misturar o leite,o iogurte,os ovos e o mel. Juntar a aveia e bater até ficar com uma mistura homogénea, se desejar adicione a canela.

2- Unte uma frigideira com um fio de azeite. Com uma concha distribua uma porção da massa e deixe cozinhar até ver "bolhinhas" na massa. Com a ajuda de um salazar, vire a panqueca e cozinhe do outro lado. Repita o processo até ficar sem massa. Sirva ainda mornas com o seu "topping" de eleição. 

 

Nota: Como medida utilizei estas colheres medidoras do ikea e a massa rendeu-me 5 panquecas. No entanto, podem utilizar a medida que quiserem desde que respeitem as proporções da receita, sendo que a quantidade de panquecas que obtém dependem directamente dessas medidas.

 

Na intenet podem encontrar imensas receitas de panquecas saudáveis, as minhas preferidas são estas panquecas de flocos de aveia com iogurte grego e mirtilos do blog ambitious kitchen, pois são rápidas e simples de fazer.Para além das panquecas de aveia,existem imensas receitas saudáveis de panquecas como as de farinha de coco, de amêndoa, tapioca, quinoa, batata doce...Confesso que estou ansiosa por experimentar estas e estas. E por aí vão aderir a pequenos-almoços mais saudáveis?

 

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Seg | 05.09.16

Fall Report #1- Inspiração

mariana

 

"Fashion will take on added stature one day, but try not to be stifled by it. You will learn, as you mature, to swap heels for Stan Smith trainers, minidresses for crisp white shirts. And you will never be one of those people who just roll out of bed."

Victoria Beckman in Vogue UK October 2016

 

Quem me conhece sabe que tenho uma paixão de longa data por moda. Essa paixão foi me transmitida em grande parte pela minha mãe, sendo ela das pessoas em quem mais me inspiro. Se há mestre em “personal styling”, a mestre é a minha mãe.

 

No entanto, nunca explorou profissionalmente esse lado, mas sempre me incutiu um grande sentido de estética e de gosto por roupa. Para mim a moda não é sinónimo de futilidade, antes pelo contrário, a moda pode ser vista como um exercício de expressão de nós próprios, no qual nos apresentamos aos outros através de uma imagem. A moda permite-nos, através apenas de uma imagem, nos situarmos no tempo. Não são só trapos, nem só tendências, assim como a arte é uma forma de manifestar a nossa passagem pela vida. A moda é um dos veículos que nos transporta, através de fotografias, para uma determinada fase da nossa vida. Quais eram os nossos gostos há dez anos atrás? Porque é que estávamos vestidas daquela maneira e não de outra? Estávamos a recuperar de um desgosto de amor ou a experimentar estilos até encontrar o nosso? Porque a moda é entre outras coisas a procura incessante por algo que todos os anos renasce, indo buscar ao passado o melhor (ou pior), dando-nos a oportunidade de nos (re)descobrirmos a nós mesmas.

 

Ser mãe é uma nova fase na vida de uma mulher, por isso penso que o nosso roupeiro se deve adaptar a ela. Não tem a ver com ser mais ou menos reveladora, mais discreta ou menos espampanante, mas sim com aquilo que cada uma de nós acha que faz sentido para esta nova etapa. Ser mãe não significa ser menos mulher, antes pelo contrário, ser mãe deve nos impulsionar a gostar ainda mais de nós próprias. Muitas vezes não é fácil recuperar o corpo que se tinha antes, um bebé pequeno exige muito tempo, há dias em que não há paciência para fazer toiletes e há dias em que nos sentimos um caco. No entanto, os motivos que fazem com que pareça fútil nos importarmos com a nossa imagem são exatamente os mesmos pelos quais o devemos fazer, sendo que é muito importante não nos sentirmos um caco. Falando por experiência própria, regra geral quando me arranjo o dia corre-me muito melhor do que quando fico em camisa de noite. Há crises de choro à mesma, há refeições e camas para fazer, cão para passear…A grande diferença é que quando passamos pelo espelho não nos vemos em estado de sítio, e acreditem ou não isso faz uma grande diferença em termos psicológicos. Como todas nós, houve dias em que não me consegui arranjar, sendo que tal não constitui nenhum drama. Contudo, apesar de terem sido muito poucos, nesses dias senti-me muito em baixo. Existem dias em que é mais difícil, mas o esforço inicial que se faz compensa pelo que sentimos depois.  E o bebé? O bebé só tem, a meu a ver, a ganhar com uma mãe que se sente mais feliz, mais bonita, mais mulher. Porque automaticamente se tem mais paciência, o que custa passa com mais facilidade e aquilo que é bom é aproveitado em plenitude. No fim de contas é uma dança, um jogo de equilíbrios, no qual o sorriso da mãe e do bebé andam intrinsecamente ligados.

 

Posto isto, é fundamental um roupeiro que se adapte a estes jogos de cintura e a esta nova fase. Se no verão fui mais ou menos recorrendo a peças leves e simples, no outono/inverno quero compor um roupeiro de verdade, que seja o espelho desta fase. Há vários pontos a ter em conta, sendo que o orçamento é um deles. Como na maior parte dos casos, com um bebé o orçamento para roupa fica um bocadinho mais pequeno, por isso há que comprar de forma inteligente e aproveitar/adaptar/reinventar aquilo que tenho no roupeiro. É aqui que entra em campo a imaginação e a criatividade, aquilo que mais gosto na moda.

 

Como não podia deixar de ser, vou partilhar a evolução e nova organização do meu roupeiro, conjuntos e a inspiração para ambos. Hoje deixo-vos algumas imagens que estão a servir de inspiração para a construção do meu guarda-roupa da próxima estação.

 

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 As imagens presentes no post foram retiradas do pinterest, que para quem ainda não utiliza é uma das melhores invenções de sempre e uma fonte de inspiração constante.

 

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Sex | 02.09.16

Ser Mãe # 2 - Instinto

mariana

Lisboa, 1 de setembro de 2016

 

A maternidade é uma aventura e os primeiros dias são aguardados com excitação durante a gravidez. Sempre gostei de bebés, sempre quis ser mãe e um dos meus maiores medos antes de engravidar era não ter a possibilidade de o ser. Apesar de sempre ter tido contacto com bebés e de ter tratado de alguns, nunca tinha pegado num recém-nascido antes de ser mãe.

Durante a gravidez comecei a pensar se seria capaz de tratar do meu bebé, se não ir morrer de medo de o deixar cair, se me ia ajeitar a pegar-lhe ao colo, a dar-lhe de mamar, a dar-lhe banho…. Enfim uma lista extensa de receios que se abatem sobre a cabeça de nós mulheres, estejamos grávidas ou não. Como mãe de primeira viagem estava ansiosa para descobrir como é que ia ser, mas o receio de não ser capaz estava sempre lá a piscar-me o olho.

No entanto, a maternidade é algo mágico e assim que o Manuel nasceu e o puseram no meu peito soube que ia ser capaz. O instinto maternal é um sentimento muito difícil de explicar. É aquele bichinho que se apodera de nós e nos transforma em supermulheres sem darmos conta. E é sem darmos conta que estamos a fazer todas as coisas das quais tínhamos tanto medo, com uma perna às costas, sem pestanejar nem por um segundo. As mãos que pensávamos trémulas são as mãos mais estáveis do mundo, o colo que tínhamos receio de não saber dar é o ninho mais cobiçado de todos. E é assim num “Ai” que o instinto se apodera de nós e nos dá a capacidade de tratar de um bebé, dormindo poucas horas por dia, com a sensação de termos sido atropeladas por um camião TIR​, mas com o coração muito cheio. É esse instinto fabuloso que permite às mães tomarem mais decisões durante o dia do que qualquer C.E.O de uma empresa multinacional. Claro que ser mãe não é só instinto, obviamente que há coisas que ​aprendemos a fazer, dúvidas que se esclarecem com a ajuda do pediatra, dos nossos pais, da internet... Contudo, a maior parte das decisões que tomo no dia-a-dia são baseadas nesse instinto. E por mais incrível que possa parecer, o instinto maternal acaba por ser sempre o caminho correto. Obviamente que todas as decisões importantes são discutidas com o pai e na maior parte das vezes peço a opinião dos avós, mas até agora nem é nessas decisões que o instinto maternal se tem manifestado. Por enquanto é nas pequenas coisas do dia-a-dia que o vivo, graças à natureza mágica das coisas.

Pode-se dizer que o instinto maternal é como uma garantia da sobrevivência da espécie humana, como uma rede nos saltos de trapézio, mas muito mais fantástica do que qualquer número circense. É a salvaguarda da saúde mental da mãe e a reserva de energia extra que permite chegar ao fim do dia em pé, sem ter caído para o lado. Acima de qualquer e outra coisa, o instinto maternal é o “clique”, é o cair da ficha que transforma mulheres em heroínas, heroínas em mães. 

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Qui | 01.09.16

Mommy Meals #3 - Ovos à Camponesa

mariana
De volta aos tachos e às panelas, hoje sugiro-vos uma receita que já andava no meu radar há algum tempo - ovos no forno.
Curiosamente, tinha visto esta receita no site do Jamie Oliver, mas ontem, ao vasculhar os livros de cozinha cá de casa encontrei-a no livro "A mulher na sala e na cozinha" , da Laura Santos. Este livro era muito popular nos anos 60/70, sendo que não falava só de cozinha, mas da chamada “economia doméstica”. São coisas que por vezes podem parecer antiquadas, mas que não têm que o ser, porque embora na verdade os tempos não sejam os mesmos, o que foi bom em cada época deve ser, a meu ver, estimado e mantido, adaptando-se no entanto à realidade dos nossos dias.
Estes livros, que eram a “Bíblia” das donas de casa de então, são exemplos de coisas boas, que se perderam um bocadinho, e é uma pena que não nos sirvam de inspiração.
A modificação que fiz à receita foi utilizar apenas um ovo e acrescentar outros ingredientes mais a meu gosto. O resultado? Um prato perfeito para um brunch ou para um jantar leve… sendo que é tão bom que pensando melhor nesse caso usaria dois ovos…
 

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Ovos à Camponesa
Para uma pessoa 
 
Ingredientes:
- 1 ovo (ou talvez 2… ou 3…)
- Fiambre aos cubos q.b
- Meio tomate
- Meio dente de alho
- Azeite q.b
- Sal fino q.b
- Orégãos q.b
 
1. Frite ligeiramente os cubos de fiambre num fio de azeite. Corte o tomate em cubos e pique o alho.
2. Unte um prato de ir ao forno com um fio de azeite, disponha o fiambre e o tomate. Tempere com o alho picado, sal e orégãos. Parta um ovo e deite-o por cima do fiambre e do tomate. Leve ao forno até o ovo estar cozinhado (mais ou menos 5 minutos, depende do forno e de como se gosta da gema). 
 
Bom Apetite!
 
Sugestões:
 
- Pode fazer este prato com os ingredientes que quiser e depois juntar o ovo. Fica bem com espinafres, bacon, cebola, batata cozida aos cubinhos, presunto, pimento às tirinhas, queijo ralado... Basicamente aquilo que quiser juntar, ou até mesmo o que tiver no frigorífico. 
- Para aumentar a receita, basta acrescentar um ovo por pessoa e aumentar as porções dos outros ingredientes em proporção.
- Pode acompanhar com uma salada verde.
 
 
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