A constatação de que o tempo passa a correr é o dia-a-dia de qualquer mãe. Todos os dias somos presenteadas com novidades no crescimento dos nossos bebés, seja porque já se viram sozinhos, porque metem o pé na boca ou simplesmente porque fazem um som novo. Essas pequenas coisas, que acabam por ser as maiores e melhores da vida, são as que nos fazem atribuir um significado diferente ao tempo.
Contudo, não são apenas as maravilhas dos nossos bebés que nos fazem questionar o valor que damos ao tempo. Frequentemente acabo o dia a perguntar-me para onde é que o tempo foi. O dia passa a correr e se estou agora aqui sentada a escrever parece que foi há cinco minutos que acordei…
Um bebé ou uma criança pequena implicam tempo, paciência, disponibilidade e total abdicação de qualquer coisa que não sejam eles. É com o coração cheio que abdicamos do mundo para os ter nos braços, mas a sanidade mental de uma mãe precisa de ser preservada… Para tal é preciso, de vez em quando, focarmo-nos naquilo que gostamos de fazer - acredito que os nossos filhos serão mais felizes se nós o formos também. Se é difícil? Claro que sim! Falo por mim, que ainda não consegui deixar o Manel uma noite em casa dos avós – e na verdade eu bem precisava de dormir uma noite seguida.
No entanto, o tempo que tenho para o gozar parece que se esfuma a cada minuto que passa. Quando olho para uma criança de 4 anos penso: “Que bom, daqui a 4 anos ele já anda, brinca, fala, corre e se Deus quiser já dorme noites seguidas!”Mas, ao mesmo tempo penso: “Daqui a 4 anos ele já não é tão bebé. Daqui a 4 anos ele já está mais crescido.”. É esse paradoxo temporal que “habita” o meu coração de mãe, dando ao tempo um valor muito particular.
Há uns tempos, ao pedir uma opinião a uma amiga a resposta foi: “Não tens nada a perder (eventualmente tempo).”. Não foi necessário mais nada para eu decidir aquilo que iria fazer, porque de facto o nosso tempo vale (e deve valer) muito! Sobretudo quando vivemos numa Era em que o tempo, é, na verdade, pouco valorizado. O “nosso tempo” define o nível de compromisso que temos em relação a algo ou alguém. Se em certas situações da nossa vida tempo perdido é tempo ganho, noutras tal não se aplica.
Hoje, antes de fazer o que quer que seja, repito aquela frase interiormente, para não me esquecer do que o “meu tempo” vale – tanto para mim, como para as pessoas que ocupam a minha vida e que merecem que o “meu tempo” ocupe a vida delas. Assim, como que a separar o trigo do joio, há que ver aquilo em que vale a pena investir e o que é necessário deixar ir…
A partir do momento em que somos mães deparamo-nos com estas idiossincrasias temporais, que definem a nossa forma de gerir o dia-a-dia. Em última instância, é o fator decisivo para fazermos uma coisa ao invés de outra. Formatam a nossa lista de prioridades, fazendo de nós seres mais plenos e cheios. É certo que, por vezes, cheios de olheiras e com os sonos trocados, mas preenchidos pela certeza de que vale a pena porque, afinal, tudo passa mais depressa do que o coração possa algum dia almejar.
É esse sentimento que nos permite deitar a cabeça na almofada a sorrir, mesmo que daqui por umas horas tenhamos que acordar para lhe explicar que é tempo de dormir.
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Há muito tempo que comer sobremesas deixou de ser impossível para quem deseja fazer uma dieta mais saudável. Devemos apenas ter cuidado com os ingredientes e quantidades utilizadas, sendo que hoje existem imensas alternativas aos produtos mais calóricos. Contudo, há que ter em conta que ser mais saudável não significa que possamos comer mais.
Com isto em mente e porque gosto muito de doces, criei esta alternativa ao cheesecake. Ao invés de levar natas e bolacha, esta opção mais saudável leva iogurte e aveia. Foi um bocadinho inspirada pelo conceito dos overnight oats e dos parfaits , podendo tanto ser comida ao final de uma refeição como ao pequeno-almoço ou a meio da manhã.Caso queiram comer ao pequeno-almoço ou a meio da manhã, sugiro que façam a receita de véspera e na manhã seguinte basta colocarem o doce. Penso ser uma óptima opção para um brunch, uma festa de crianças ou para levar na marmita para comer a meio da manhã. Espero que gostem!
“Fake Chessecake”
Para duas pessoas
Ingredientes:
Para o creme:
- 2 queijos frescos
- 1 iogurte ou 4 colheres de sopa de iogurte grego
- 2 colheres de sopa de mel
- sumo de limão q.b
- Doce de frutos vermelhos ou outro da sua preferência q.b
Para a aveia torrada:
- 250 gr de flocos de aveia
- 2 colheres de sopa de mel
- 1 colher de sopa de azeite
- 1 colher de sopa de água
Modo de preparo:
Para a aveia torrada:
Numa taça, misture com uma vara de arames o mel, o azeite e a água. A esta mistura adicione os flocos de aveia, envolva-os bem no preparado anterior. Leve ao forno num tabuleiro forrado com papel vegetal até os flocos estarem douradinhos.
Para o creme:
Bata ligeiramente o iogurte e junte-lhe o mel e umas gotas de sumo de limão. Com um garfo esmague os dois queijos frescos até ficarem desfeitos e adicione ao preparado do iogurte. Reserve.
Para montar o "Fake Chessecake":
Monte o “Fake Chessecake”: numa taça ou num frasco de v coloque a aveia torrada e por cima a mistura do iogurte e do queijo fresco; repita com mais um pouco de aveia seguida de uma nova camada do creme. Leve ao frigorífico por umas horas. Ao servir, coloque cubra com o doce da sua preferência.
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A maternidade / paternidade possui o dom maravilhoso de incutir um significado novo às coisas mais banais do nosso dia-a-dia, como, por exemplo, fazer malas de viagem.
É certo que as férias já acabaram e que o outono já chegou, mas seja para passar uns dias em casa dos avós ou para um fim-de-semana fora, há sempre malas para fazer durante o ano inteiro. Há alturas em que só de pensar na quantidade de coisas que é necessário levar nem apetece ir passar uns dias fora… Contudo, é inevitável que mais tarde ou mais cedo nos tenhamos que deslocar de “armas e bagagens” para qualquer lado!
Nestes quase cinco meses, já foram várias as deslocações feitas com o pequeno Manel e respetiva bagagem atrás, seja para um simples fim-de-semana em casa dos avós ou para férias.
A logística varia consoante o sítio para aonde vamos e o número de dias que iremos estar fora de casa.
Podemos pensar que para um simples final de semana em casa dos avós não são necessárias muitas coisas… No entanto, há sempre objetos com “formatos estranhos” que levamos atrelados a nós (neste grupo incluo- o ovo; o carrinho; a espreguiçadeira… e ainda fraldas, roupa a dobrar, leite em pó e biberons (no caso de já não mamarem) e respetivo esterilizador, peluches e brinquedos berrantes assim como um sem número de artefactos que nem sonhávamos existirem, mas que passaram a ser essenciais para garantir o dia a dia e a nossa sanidade mental. A mudança na mala para as férias de verão foi apenas visível na quantidade de roupa que levámos, de resto os extras foram os mesmos.
O verdadeiro desafio vai ser este fim-de-semana, porque temos um casamento fora de Lisboa e vamos ficar num hotel. Para além de ter de planear a logística de biberons / esterilizador / água fervida, agora já tenho que ir com sopa e fruta atrás. Falta acertar todos os detalhes, mas acho que vai correr tudo pelo melhor. As malas destes últimos meses já me ensinaram que nos devemos adaptar às circunstâncias e que por vezes há coisas que podemos deixar em casa. Há que decidir o que é indispensável e o que pode ficar, tarefa que é sempre mais simples na teoria do que na prática.
No entanto, com tanta mala feita e desfeita, não pude deixar de constatar certas diferenças na minha forma de fazer malas pré-bebé e pós-bebé; passo a citar:
# 1 – Antes do Manel demorava horas intermináveis a fazer uma mala só para mim. Hoje demoro cerca de meia hora a agrupar a “casa toda às costas” e a roupa do Manel – tiro cinco minutos para juntar a minha roupa, os meus produtos de higiene e maquilhagem – ser mãe dá um pragmatismo “brutal” à vida.
# 2 – Na minha existência pré-bebé, ir de fim-de-semana implicava “toilettes” ao sabor do destino para aonde ia. Agora, apesar de as “toilettes” continuarem a existir, vai tudo a mil para dentro da mala – antes era tudo processado com cuidado e escrutinado ao milímetro.
# 3 – Se antes do Manel, parecia que me faltava sempre qualquer coisa, agora parece que me faltam mil. E geralmente esqueço-me sempre de qualquer tareco indispensável.
# 4 – Se fazer malas com avanço era algo necessário, mas negligenciado na maior parte das vezes, com um bebé é um hábito essencial. Contudo, por mais tempo que se tenha parece sempre que andamos em contrarrelógio.
# 5 – Enquanto sem bebé bastava pegar na mala e sair porta fora, sair de casa com um bebé é completamente diferente… Adicionem um cão um tanto ou quanto alucinado e elevadores antigos nos quais o carrinho não entra aberto… Sair de casa é, por vezes, mais cansativo do que a viagem em si. Admiro os pais que têm a coragem de viajar com os seus filhos pequenos pelo mundo fora, não sei se seria capaz de o fazer sem perder o juízo, mas creio que o segredo é não complicar muito as coisas!
Postas todas estas questões pergunto-me a mim mesma porque é que vamos de “viagem” com um bebé e com os seus (nossos) apêndices. Porque não somos eremitas e por muito extenuante que seja devemos tentar fazer aquilo que fazíamos antes de ser pais, ainda que não o façamos da mesma forma.
Fazer malas é apenas mais um reflexo de que a vida nunca mais volta a ser igual ao que era. Contudo, apesar de neste contexto por vezes não ser mais fácil é muito mais enriquecedora. A felicidade está nos momentos em que, por mais cansados que estejamos, pensamos que está a valer a pena.
E se há coisa na vida que vale a pena é ter um filho, por mais tralhas que tenha que acarretar quando me desloco, porque por ele levava o mundo às costas.
Imagem encontrada via pinterest - ilustradora: Kanako Kuno
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A vida é feita de pessoas, de experiências e de memórias. Nela, há quem nos marca para sempre e que nos faz querer dar um bocadinho mais de nós a cada dia que passa. Tenho que falar dessas pessoas, das pessoas que me fazem querer ser mais todos os dias. Porque elas são uma das fontes de inspiração para o que aqui partilho. Sejam receitas, costuras, vivências, ideias…. Existe um bocadinho das pessoas da minha vida em tudo aquilo que faço. Pois essa é a minha forma de honrar aquilo que elas me dão – depositar um bocadinho delas em cada coisa que faça. Não há melhor fonte de inspiração do que o dia-a-dia e as pessoas que nele habitam. São essas pessoas que nos fazem ser únicos, é a combinação de todas elas e das vivências diárias que fazem de nós quem somos.
Começo por quem tinha de começar, pois é a única dos meus avós que ainda não partiu e sobretudo porque é uma das mulheres da minha vida - a minha avó materna.
A minha avó Júlia é a minha grande inspiração no que toca ao mundo da costura, mas também é uma das minhas referências como pessoa. Quando era pequenina achava-a fria e pouco amiga de brincadeiras. Hoje recordo, com pena, as vezes que me quis ensinar a bordar ou a coser e nas quais eu não quis aprender – era um bocado maria-rapaz e estava mais interessada em andar a fazer explorações com o meu avô. No entanto, lembro-me com alegria dos pratos maravilhosos que nos fazia todos os finais de semana – cozinhar é mais do que uma arte, é um ato de amor. A cozinha servia de expositor àquilo que não conseguia mostrar. Era através dela que transmitia o amor e o carinho que por nós tinha. Das memórias da minha infância ficam os banhos por ela dados e as cópias que me obrigava a fazer quando me portava menos bem.
Era uma costureira exímia, sendo que tudo aquilo que fazia era perfeito. Ainda guardo com ternura todas as peças de roupa que nos fez, sendo que os vestidos de smocks feitos por ela são de cair para o lado. Quando costuro penso como é que ela faria, sendo que para ela os “atalhos” não existiam e era tudo feito “comme il faut”.
Apesar de ainda estar viva, a minha avó já não tem muitos momentos de lucidez e quando me comecei a interessar por costura, infelizmente, ela já não era capaz de me ensinar. Contudo, a vida permitiu que me ensinasse algo muito importante – a não julgar uma pessoa pelo que ela nós aparenta ser.
Quando o meu avô morreu, a minha avó veio viver connosco. Foi a partir daí que a conheci. O meu avô tinha uma personalidade eletrizante ofuscando, na maior parte das vezes, a minha avó que aos olhos da maior parte das pessoas era fria e distante. A imagem que tinha dela de toda a minha infância era, afinal, também a mesma. No entanto, aquilo que aprendi foi que por vezes as pessoas não são só aquilo que nos mostram, existem nuances. Por vezes, são essas nuances que nos definem e que nos marcam para a vida. A vida dela tinha algumas nuances e a frieza era apenas uma defesa. Nuances à parte, é a mulher mais forte e generosa que conheci até hoje. Provou-me que por de trás de um grande homem há uma grande mulher. Pois permitiu que o meu avô fosse aquilo que era, aparando muitos golpes, sendo que ele apaziguava a frieza dela quando a tratava por “riqueza”.
Ela ensinou-me que amar tem mais de uma forma. Ensinou-me que ,por vezes, os “atalhos” não são mais rápidos, seja na vida ou na costura.Transmitiu-me a importância que a educação escolar deve ter na vida de uma pessoa, sendo que dos maiores desgostos da vida dela foi não ter ido para a faculdade. Ensinou-me que uma senhora nunca sai de casa sem carteira e que um “obrigado” vale ouro. Deu-me as ferramentas para ser uma mulher moderna, mas sem esquecer que ser “boa dona de casa” é importante, mesmo quando os tempos são outros. Sobretudo, fez-me ver que podemos ser boas mães ou avós de mais do que uma maneira.
Quando conheceu o Manel mostrou-me que existe algo inexplicável nos laços de sangue, pois mesmo não estando lúcida senti que percebeu que ele lhe era algo. Provando aquilo que o meu avô dizia "o que me corre nas veias é sangue, não é água".
Hoje em dia, ensina-me que uma festa e um beijinho são mais do que suficientes para fazer alguém feliz.
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A receita da semana é esta salada fria de batata. Este é um prato recorrente cá em casa nos dias de verão,normalmente um preferido para almoços de fim-de-semana. Apesar de já estarmos no Outono, ainda está um tempo que convida a saladas e pratos frios. Esta salada pode ser servida como refeição acompanhada por uns agriões ou como um acompanhamento de carnes grelhadas.Há pessoas que torcem um bocadinho o nariz à presença da maçã, mas posso-vos dizer que fica delicioso. Se não acharem piada podem sempre retirar a maçã ou substituir por um ingrediente que gostem mais.Penso que é uma óptima opção tanto para levar nas lancheiras dos mais pequenos como na dos adultos. Aproveitem este verão prolongado e experimentem esta salada fantástica!
Salada de Batata, Salsichas e Maçã
Para duas ou três pessoas
Ingredientes:
- 4 batatas médias/pequenas
- 6 salsichas de frasco (podem utilizar as tradicionais ou as de aves)
- 1 maçã média
- ½ cebola média
- 3 /4 colheres de sopa de maionese
- cebolinho q.b (utilizei de frasco, mas podem utilizar fresco)
- salsa q.b
- sal q.b
Modo de preparo:
1 - Descasque e corte as batatas em bocados pequenos. Leve a cozer em água fria temperada de sal. Quando estiverem cozidas, escorra a água e reserve-as. Pode leva-las ao frigorífico para que arrefeçam um pouco.
2 - Enquanto as batatas cozem, passe as salsichas por água tépida e corte-as às rodelas. Pique a cebola e a salsa, descasque e corte a maçã em pedaços pequenos.
3 - Componha a salada juntando à batata arrefecida as salsichas, a cebola e a maçã. Adicione a maionese e tempere com sal, cebolinho e salsa. Sirva de imediato ou leve ao frigorífico por mais uns minutos.
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A propósito da futura intervenção no meu guarda-roupa lembrei-me de fazer umas capas para os meus cabides. Obviamente que não vou fazer capas para todos os cabides do roupeiro, mas para os cabides dos casacos é útil pois estes têm uma certa tendência a deslizar. É rara a vez em que quando tiro um casaco do roupeiro o do cabide vizinho não deslize. Além disso, esta capa têm um bolso que permite colocar um pacote de cheiro ou um anti-traças - não há nada melhor do que roupa a cheirar bem. Para quem gosta de fazer os presentes que oferece esta é uma excelente ideia para o natal, que mais dia menos dia está a bater à porta. Esta capa é para os tradicionais cabides de madeira do Ikea. Contudo, penso que serve à maior parte dos cabides desde que tenham a parte da cruzeta em metal - testei noutros cabides cá de casa e resultou na perfeição. Sem mais demoras passo ao tutorial.
Capa para cabide
Materiais/Aviamentos:
-0,50 cm de tecido exterior para a capa do cabide - para um tecido que tenha 1,20 m de largo
-0,50 cm de tecido para o forro da capa - para um tecido que tenha 1,20 m de largo
-Pacote de cheirinhos (no corte inglés há uma variedade imensa)
-Materiais de costura básicos: tesoura, giz de alfaiate ou caneta hidrossolúvel, alfinetes, linhas, máquina de costura,ferro de engomar...
Para obterem o molde da capa para cabide basta clicar na hiperligação e transferir o ficheiro para o vosso computador, depois é só imprimir. Quando imprimirem o molde tenham o cuidado de imprimir em tamanho real ou "actual size", para confirmar se a impressora está a imprimir correctamente devem ir às suas propriedades.
Aconselho a lerem com atenção todo o tutorial antes de começar a sua execução.
O molde não contém valores de costura incluídos,excepto nas fitas para dar os laços. Aconselho a utilizar como valor para as costuras 1,5 cm.
Plano de corte:
Tecido exterior e tecido do forro:
Cortar com o tecido dobrado em quatro:
Capa - Cortar uma vez na dobra dupla do tecido
Tecido exterior:
Cortar com o tecido dobrado:
Bolso - Cortar uma vez
Fitas - Cortar dois rectângulos de 40 cm X 7,5 cm (valores de costura incluídos)
Como fazer:
1 - Imprima os moldes da capa para cabide. Corte as peças do molde de acordo com o plano de corte.
2 - Cosa os bolsos, juntando pelo direito as duas peças resultantes do corte. Deixe o topo aberto para virar o bolso, abra e remate as costuras. Vire o bolso para o direito e pesponte o topo fechando desta forma o bolso.
3 - Dobre ao meio os rectângulos que cortou para as fitas sobre o comprimento com o direito para dentro. Cosa todos eles em "L" , deixando uma ponta aberta para virar para o direito. Abra e remate as costuras. Com a ajuda de uma agulha de tricot, uma caneta ou um vira-tubos volte as fitas para o direito.
4 - Guiando-se pela marcação presente no molde, fixe o bolso a uma das capas em tecido exterior pespontando todo o seu contorno excepto o topo.
5 - Para unir as capas de tecido exterior, cosa o seu contorno pelo avesso como indicado na fotografia pela linha pespontada a rosa,deixando a base aberta.Deve ter o cuidado de deixar uma pequena abertura no topo para passar o cabide (1 cm). Una da mesma forma as capas de tecido do forro. Abra as costuras de ambas as capas, fazendo pequenos cortes em "V" nas zonas curvas. Remate e apare as costuras. Vire as peças para o lado direito e passe a ferro.
6 - Fixe as fitas à capa de tecido exterior, ou com um alfinete ou com um ponto de alinhavo.Guie-se pelas marcações presentes no molde.
7 - Com a capa em tecido do forro do avesso enfie a capa em tecido exterior no seu interior ,de forma a que fiquem juntas pelo direito.Tenha o cuidado de fazer coincidir as costuras laterais assim como a abertura para passar o cabide. Una as duas capas cosendo todo o contorno da base, tendo em atenção que as fitas devem ficar no interior da capa para não as pisar. Deixe uma abertura para virar a peça para o direito. Abra e remate as costuras.
8 - Vire a peça para o direito.Passe a capa a ferro, pesponte a base fechando a abertura previamente deixada. Com um ponto á mão invisível, cosa as duas capas na abertura deixada para passar o cabide.
A capa do cabide está pronta, basta "vestir" um cabide, atar os laços e colocar dentro do bolso o pacote de cheirinhos! Espero que tenham gostado, já sabem que terei todo o gosto em responder a alguma dúvida que possa surgir.
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No que diz respeito ao guarda-roupa feminino é necessário haver algum bom senso - não é preciso ter muita roupa, mas também deve haver alguma variedade. Não é preciso não comprar,mas deve-se aprender a valorizar o que temos e apreciar cada compra feita. Ser mãe, entre outras coisas, fez-me perceber que a quantidade de roupa que tenho não me ajuda em nada. Antes pelo contrário ter roupa a mais, para além de ser desnecessário e pouco ecológico, é muito pouco prático. A maternidade exige um reajuste no roupeiro exactamente neste sentido, o guarda-roupa precisa de ser funcional e prático.
Quando falo em funcional e prático, não quero dizer desleixado e sem graça. Alias nem tem a ver com a quantidade de roupa propriamente dita, tem a ver com o uso que se dá às coisas. Há muitas peças no meu roupeiro que não uso, isso acaba por atrapalhar muito quando chega a altura de me vestir. Obviamente que acontecia o mesmo antes de ser mãe, a diferença é que na altura tinha tempo para perder tempo. Com um bebé pequeno, há palavras que ganham um novo significado: “tempo”,” espaço” e “orçamento”. Esta é a tríade que define a minha nova forma de viver. Não é menos boa, antes pelo contrário é muito melhor, porque para além de ter o Manel dou um valor diferente às coisas.
A meu ver é crucial um guarda-roupa que se adapte ao estilo de vida de cada uma de nós. Sejamos ou não mães, penso que todas nós gostamos de nós sentir bonitas sem perder uma eternidade a arranjar-nos. Porque no final de contas, o tempo que se perde vale ouro e acho que ninguém quer passar horas infinitas à caça de alguma coisa para vestir.
Com aquilo que vos tinha dito aqui em mente, andei à procura de qual seria a melhor solução em termos de organização. Já tinha ouvido falar no conceito de “capsule wardrobe” ou guarda-roupa cápsula, mas nunca tinha olhado para ele como uma possibilidade para mim. Contudo, aprofundando a pesquisa cheguei à conclusão que é a solução perfeita para esta nova etapa.
Do que é que se trata então o“capsule wardrobe” ou guarda-roupa cápsula?
Este conceito consiste em criar um guarda-roupa com aquilo que é estritamente necessário. Não quer dizer que se ande de hábito e sandálias como um frade franciscano, nem tão pouco que o guarda-roupa seja resumido a um número determinado de peças. Apesar de haver versões mais puristas do conceito, a ideia base é construir um roupeiro com peças que gostemos realmente; preferir mais qualidade e evitar compras por impulso; ter um roupeiro que seja harmonioso e permita vestir a mesma peça de diferentes formas; abraçar a política do “less is more” e criar um guarda-roupa único e fiel àquilo que somos.
Com isto em mente, comecei por criar uma “mood board” para me inspirar na criação do meu guarda-roupa cápsula - podem ver algumas das imagens no fall report #1. Agora é altura de “tirar uma tarde” para pôr de parte aquilo que não se enquadra na minha visão, ver aquilo que pode ser aproveitado e agarrar-me àquelas peças que amo de paixão. A partir daí é construir um “capsule wardrobe” com base naquilo que ficou, utilizando a “mood board” para criar algo único e à minha imagem.
Deixo-vos mais algumas imagens da minha “mood board” . Já sabem que com o decorrer das semanas, vou partilhar o processo até chegar ao guarda-roupa final assim como dicas e truques para organizar roupa.
E vocês já escolheram um método para organizar o vosso roupeiro?
As imagens presentes no post foram retiradas do pinterest.
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Este tutorial era para ter sido publicado na quinta-feira, mas com um final de semana mais complicado só consegui ter tempo de o terminar hoje de manhã. No entanto, fiz questão de o publicar hoje porque não queria deixar de partilhar um projecto de costura esta semana. Por regra, vou tentar publicar um tutorial de costura por semana, se der publicarei dois, mas para começar comprometo-me com um!
Voltamos aos essenciais para bebé, com uma touca que faz conjunto com o cueiro que vos ensinei a fazer na semana passada. Esta touca é mesmo de menina, contudo foi inspirada por uma touca que era do pai do Manel. Se gostarem e quiserem fazer para menino, basta mudar o tecido e penso que é perfeita para uma ocasião especial. Neste caso, fiz para menina para complementar o cueiro da semana passada, pois tenho uma amiga que está prestes a ter uma bebé.
É um projecto muito simples de fazer, perfeito para quem está a começar a costurar, no entanto o resultado final é de fazer cair o queixo. Experimentem e digam-me o que acharam! Caso surjam algumas dúvidas estou disponível para as esclarecer. Sem mais demoras passo ao tutorial.
Touca com folho
Tamanho 0/3 Meses - apesar de ser um 0/3 a touca "veste grande"
Materiais/Aviamentos:
-0,50 cm de tecido exterior para a touca - para um tecido que tenha 1,20 de largo (fustão, piqué, bordado inglês...)
-0,50 cm de tecido para o forro da touca - para um tecido que tenha 1,20 de largo (cambraia, vaiela ou flanela se for inverno)
-7 botões de 0,80 cm de diâmetro
-1 m de fita de cetim (ou outra da sua preferência)
-Entretela termocolante de espessura fina/média
-Materiais de costura básicos: tesoura, giz de alfaiate ou caneta hidrossolúvel, alfinetes, linhas, máquina de costura,ferro de engomar...
Para obterem o molde da touca basta clicar na hiperligação e transferir o ficheiro para o vosso computador, depois basta imprimir. Quando imprimirem o molde tenham o cuidado de imprimir em tamanho real ou "actual size", para confirmar se a impressora está a imprimir correctamente basta irem às suas propriedades.
Aconselho a lerem com atenção todo o tutorial antes de começar a sua execução.
O molde não contém valores de costura incluídos,excepto na parte C. Aconselho utilizarem como valores de costura:1,5 cm para as costuras e 3 cm para as bainhas.
Plano de corte:
Tecido exterior , tecido do forro e entretela:
Cortar com o tecido dobrado;
Peça A (Pala) - Cortar 1 vez na dobra do tecido
Peça B ("Coroa" da Touca) - Cortar 1 vez na dobra do tecido
Tecido exterior
Cortar com o tecido singelo:
Peça C (Folho) - Cortar um rectângulo de 80cm X 7,5 (valores de costura incluídos)
Como fazer:
Corte e prepare as peças:
1 - Imprima os moldes da touca. Corte as peças do molde de acordo com o plano de corte.
2 - Aplique a entretela nas peças A e B do molde, unindo a parte áspera da entretela (com cola) ao verso do tecido e passe o ferro (sem vapor), pressionando uns segundos de forma a assegurar que a entretela fica colada.
1 - Para a pala da touca (A):
1 - Fixe a fita à peça A do tecido exterior da touca, guie-se pelas marcações presentes no molde.
2 - Cosa a peça A pelo avesso, unindo o exterior e o forro pelo direito.Deixe uma abertura para voltar o trabalho. Abra, chuleie e apare as costuras
3 - Vire a peça para o seu lado direito e pesponte o seu contorno, fechando desta forma a abertura feita previamente.
4 - Cosa os botões, para tal utilize as marcações presente no molde.
2 - Para o Folho:
1 - Dobre o rectângulo que cortou para o folho (C) sobre o comprimento com o direito para dentro. Cosa as pontas do rectângulo. Abra, chuleie e apare as costuras. Vire a banda de tecido para o direito e passe a ferro.
Para fazer o folho pode ou franzir esta banda de tecido ou fazer pequenas pregas de 4 em 4 centímetros. Eu optei por fazer as pregas da seguinte forma:
2 - Para que fiquem à mesma distância, comece por marcar as pregas - escolhi fazer pregas de meio centímetro, logo preciso de um centímetro. As minhas foram feitas de 4 em 4 centímetros, mas podem utilizar a medida que desejarem.
3 - Dobre a prega a meio da marcação que fez previamente e rebata-a para o lado, fixe a prega com um alfinete. Repita o processo para as restantes pregas. Sugiro que passe as pregas com o ferro de engomar para que fiquem bem marcadas, pode igualmente alinhava-las antes de fixar o folho à coroa da touca (peça B).
3 - Para a coroa da touca (B):
1 - Fixe o folho à coroa da touca (peça B) pelo lado do direito.Tenha o cuidado de fazer coincidir as pontas do folho aos cantos da touca, guie-se pelas marcações presentes no molde.
2 - Após fixar o folho à peça B, sobreponha o forro da mesma e cosa o seu contorno pelo avesso.Deixe a base da coroa da touca aberta (parte recta) de forma a virar o trabalho. Abra, chuleie e apare as costuras. Vire a peça para o direito, dobre os valores de costura da base da coroa da touca para dentro e passe a ferro. Pesponte todo o contorno da peça, fechando desta forma a abertura previamente feita.
3 - Faça as casas, para tal guie-se pelas marcações sugeridas no molde.
4 - Montagem da touca:
Para montar a touca, abotoe a peça A à peça B e a touca está pronta a ser utilizada.
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Este blog é entre as costuras e receitas, a partilha das minhas opiniões e vivências familiares. O Brutus é um dos elementos da minha família. Para quem segue o nosso Instagram, o Brutus já é uma cara conhecida. No entanto, apesar de já ter publicado fotografias dele, nunca contei a sua história.
Desde pequenina que queria um cão, mas os meus pais nunca foram nem na minha conversa nem da do meu irmão. Quando os pedidos começaram a ser mais constantes, os meus avós maternos arranjaram-nos um cão que vivia com eles em Santarém, chamava-se Fox e durante uns tempos colmatou o nosso desejo por um cão. Entretanto, o meu avô morreu e a minha avó veio viver para Lisboa. Nem nessa altura nos fizeram a vontade, sendo que o Fox foi viver com uns senhores velhotes conhecidos. Não sei o porquê exacto de nunca terem acedido ao nosso pedido, mas penso que para além de na altura lhes fazer confusão ter um cão num apartamento o motivo principal era o facto de acharem que nós não tínhamos maturidade suficiente para tratar de um cão. Ou seja, ia acontecer o que acontece sempre: os pais arranjam um cão aos filhos, mas quem acaba a tratar dele são os pais. Motivos à parte, o facto é que sempre desejei ter um cão, mas nunca imaginei que me ia apaixonar por um.
Há três anos, inspirada pelo pai do Manel, decidi adoptar um cão. O Francisco tinha uma cadela há 14 anos, adoptada na união zoófila, que infelizmente nos deixou no ano passado.
Numa tarde de calor abrasador, lá fomos nós visitar o canil da união zoófila. Foi nesse dia que vi pela primeira vez o Brutus e assim que lhe peguei ao colo fiquei rendida. Naquele instante soube que ele estava destinado a ser o meu cão. É um sentimento estranho de explicar, mas a única forma do explicar é esta:uma paixão à primeira vista, uma química indescritível.
Contudo, não o pude trazer logo comigo porque supostamente o Brutus já estava adoptado. Fiquei desolada, durante algum tempo pensava imenso nele e só de ver outros cães tinha vontade de chorar. Pode parecer absurdo, mas a ligação que senti assim que o vi foi única. Até que passado umas semanas, recebo uma chamada do Francisco a dizer-me para ir para casa porque tinha uma coisa para me dar. Quando abri a porta de casa estava o Brutus aos saltos, histérico, louco, feliz, a abanar a cauda e à minha espera. Desde esse dia que sou recebida desta forma, quer saia por cinco minutos ou por uma semana. Foi o melhor presente que alguém me deu na vida. Não só por ser algo que queria muito, mas porque foi uma prova de amor. Curiosamente, três anos depois seria a mesma pessoa a dar-me, de novo, o melhor presente do mundo - o Manel.
O Brutus conquistou a família toda assim que entrou nas nossas vidas. Desde a minha mãe que não queria cães em casa e que ficou rendida, à Sandra que lhe dá brinquedos novos todas as semanas, ao meu pai que o vem passear a meio do dia quando mais ninguém pode, ao meu irmão que quando vem a Portugal o leva imperativamente ao Jardim das Amoreiras, ao Francisco que vê como salvador e sinónimo de brincadeira. A conquista mais recente é o Manel, que olha para ele como se de um ídolo se tratasse.
Imagino que a relação entre os dois seja estranha para algumas pessoas. Confesso que para mim é a coisa mais natural do mundo. Obviamente que tenho certos cuidados, o principal é não os deixar sozinhos sem supervisão.No entanto, o Brutus percebe que o Manel é diferente de um adulto. Quem tem cães e crianças, geralmente presencia isto. É incrível ver o comportamento tanto de um como de outro. O bisavô do Manel diz que é o melhor que podíamos ter dado ao Manel, a possibilidade de ter uma relação deste tipo. E eu acredito que seja mesmo uma das melhores coisas que lhe podemos dar. Porque a relação que se estabelece com um cão, ou com qualquer animal de companhia, marca-nos para toda a vida. O amor, lealdade, amizade e gratidão que nos dão é impagável e eterno.
A nível pessoal, o Brutus toca-me no coração todos os dias. Seja pelas suas brincadeiras efusivas que arrancam um sorriso à mais sisuda das pessoas ou pela sua compreensão e carinho constantes.
O Brutus era o centro das atenções cá de casa, com a chegada do Manel há sempre momentos em que invariavelmente recebe menos atenção e brincadeira. No entanto, tem se comportado como um senhor e fica ainda mais contente quando lhe damos atenção. Não é apenas um cão, considero-o parte da minha família e não imagino a minha vida sem ele. Sei que provavelmente um dia vai acontecer ter que viver sem ele, até lá vou aproveitando cada segundo da alegria e do carinho deste meu fiel amigo. Entretanto, também vou fazendo figas para que seja imortal e nunca nos deixe. Quando nos dizem que quem nos adopta são eles não estão a mentir.
Quem nos cativa o coração são eles. A nós cabe-nos a responsabilidade de os tratar com o respeito, amizade e amor que merecem. Comparado com aquilo que eles nos dão é pouco, mas o que conta é que seja genuíno e para sempre. Afinal, aquilo que eles nos ensinam é que amar é fácil, os seres humanos é que por vezes o tornam difícil.
Obrigada Brutus por me mostrares todos os dias um dos lados mais puros da vida.
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Uma das minhas sobremesas de eleição é a mousse de chocolate: gosto dela com uma boa consistência e fofa; intensa e suave ao mesmo tempo. Depois de experimentar várias receitas, esta mousse foi o resultado de muitas experiências na cozinha...Fiz mousse com manteiga, com natas, com chocolate de leite, sem açúcar... Enfim, não deve haver nenhuma versão que eu não tenha experimentado.
Até ao dia em que de tanto experimentar acertei na mouche! Esta mousse é perfeita para quem gosta de chocolate e de sobremesas pouco doces. É uma sobremesa super fácil e rápida de fazer, óptima para fazer com crianças; para os pais surpreenderem as mães ou para quando é preciso uma sobremesa rápida. Apesar de só ter três ingredientes é uma perdição, provando que às vezes as coisas mais simples são as mais deliciosas.A meu ver tem a quantidade certa de açúcar, não sendo nem amarga nem excessivamente doce. É o final perfeito para uma refeição a dois ou para um jantar de amigos.
Mousse de chocolate negro
Para 6/8 pessoas (depende da gulodice de cada um)
Ingredientes:
- 200 gr de chocolate negro
- 2 colheres de sopa bem cheias de açúcar
- 6 ovos
Modo de preparo:
1 - Parta o chocolate em pedaços. Derreta em banho-maria. Separe as gemas das claras.
2 - Junte o açúcar às gemas, bata com uma vara de arames até ficar uma mistura homogénea. Bata as claras em castelo.
3 - Adicione o chocolate derretido à mistura das gemas e do açúcar. Com um salazar, envolva as claras de modo a obter um preparado homogéneo. Leve ao frigorífico e sirva.
Notas:
O chocolate que é utilizado nesta receita define o resultado final da mesma. Deve ser utilizado um chocolate com pelo menos 54% de cacau. As marcas que mais gosto de utilizar são ou o chocolate de culinária da marca branca do intermaché (Elódie) ou o da auchan (com 72% de cacau- a embalagem é azul turquesa). É mesmo muito importante utilizarem um chocolate com estes mínimos de percentagem de cacau, porque já me aconteceu utilizar com menos (é o caso do chocolate de culinária da Nestlé) e o resultado é diferente. Apesar de ficar igualmente bom, resulta numa mousse mais doce e menos intensa. No entanto, se gostarem mais da mousse mais doce já sabem que basta utilizar um chocolate com menos percentagem de cacau.
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